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“O espírito de conservação do patrimônio histórico não se limita a uma atitude de piedade contemplativa e de memória. (...) Para além da ligação afetiva, traduz-se num compromisso real, numa mobilização das energias ao serviço da proteção, uma ética da salvaguarda exigente”. Fonte: LACROIX, Michel. O princípio de Noé ou a ética da salvaguarda. Lisboa: Instituto Piaget, 1997, p. 23. (Adaptado) Considerando o texto, nosso comportamento em relação ao patrimônio histórico deve ser de a) fruição, a admiração acrítica e desatenta. b) rejeição, pois são marcos do passado injusto e perverso. c) participação, ações efetivas e conscientes de preservação. d) negação, os valores celebrados não condizem com os nossos. e) apartação, o afastamento de um tempo histórico que não nos diz respeito.

 Observe a foto a seguir, do Cemitério de Belém de São Francisco, no sertão pernambucano, e faça a leitura do texto que a acompanha. Para Michel Duarte Ferraz, “essa necrópole já estava em pleno funcionamento em 1905 (...) Aos poucos o cemitério foi ganhando construções vultosas que lembram pequenos templos ou casas. Algumas delas - em estilos neoclássico, gótico ou eclético - são tão requintadas que deixam os visitantes a imaginar como tais obras teriam sido erguidas em pleno sertão nordestino, tão carente de recursos (humanos, materiais e tecnológicos) no final do séc. XIX e início do XX. FERRAZ, Michel Duarte. Saudades eternas, saudades etéreas: o caso de tentativa de preservação do patrimônio cemiterial de Belém do São Francisco-PE, p. 12. Disponivel em: https://www.petrolinanews.com.br/2015/11/ defensores-do-patrimonio-vem-fazendo-um.html Acesso em 08/01/2022. A pesquisa histórica e arqueológica sobre esse patrimônio cultural constatou a a) b) c) d) e) presença de estilos clássico, neogótico e eclético nas tumbas. diversidade cultural, econômica e social do Vale do São Francisco. hegemonia das práticas funerárias neoclássicas sobre as sertanejas. influência protestante na construção de tumbas e catacumbas da necrópole. pobreza relativa das práticas funerárias indígenas pré-coloniais.