Para Hannah Arendt, o racismo é o fenômeno de fortalecimento da ideologia política do imperialismo europeu
do século XVIII até o século XX, confirmado, principalmente, pela corrida territorial europeia para Africa. Esse
predomínio da raça branca no território africano foi fundamentado a partir da utilização de teorias científicas
que justificassem a aplicação da política imperialista e totalitarista na prescrição de uma ideologia supremacista.
A relação darwinismo e racismo, segundo Hannah Arendt, foi produzida, a partir da contribuição da teoria do
darwinismo que
a) fortalece a ideologia racial, pois o privilégio dos melhores geneticamente leva à meritocracia, que sobrepuja todas
as desigualdades.
b) efetiva o poligenismo, pois o controle de casamentos aplicado nas colônias, hoje, é nomeado de miscigenação, no
qual o ser humano se sente livre.
c) define a ideia do nacionalismo, pois o racismo da identidade nacional de pessoas puras, hoje, se constitui em
identidade de nação para o mercado não liberal.
d) fundamenta o racismo em dois conceitos estruturais, pois, a luta pela existência e a sobrevivência dos mais aptos
produz a evolução natural do homem.
e) aplica a eugenia, pois a evolução social controla a biogenética pela biopolítica, o que abjura a biocracia.