O IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro envidaram
esforços no sentido de deixar exposta para a contemplação da
população parte do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo,
com o objetivo de apresentar ao visitante, através daquele
pequeno, mas representativo espaço, a materialização do
momento mais trágico da nossa história, fazendo com que ele
não seja esquecido. (...)
A história do Cais do Valongo e do seu entorno está
indissoluvelmente ligada à história universal, por ter sido a
porta de entrada do maior volume de africanos escravizados
nas Américas. O Rio de Janeiro era, então, a mais afro-
atlântica das cidades costeiras do território brasileiro (...).
Disponível em http://portal.iphan.gov.br/.
O texto integra a proposta elaborada pelo IPHAN, em 2016,
para inscrição do Sítio Arqueológico do Cais do Valongo na
lista do Patrimônio Mundial. Com base no documento, a
história do Cais do Valongo se entrelaça à história universal,
pois se relaciona ao
(A)tráfico de africanos escravizados para a América de
colonização portuguesa.
(B) Rio de Janeiro como única cidade escravista das Américas
na época colonial.
(C)trabalho de escavação realizado por arqueólogos
estrangeiros no passado.
(D) fluxo de escravizados do Brasil para outras partes das
Américas, após as independências.
(E) esforço do IPHAN para silenciar a história da escravidão no
mundo atlântico.