Os conflitos em relação à Independência se fizeram presentes em todo o país. Leia o texto a seguir que serve
de base para responder à questão.
Convém ressaltar: os conflitos em torno da Independência não foram restritos só ao Maranhão, pois outras
províncias, como Piauí, Pará, Bahia e Cisplatina (Uruguai) também não acataram o grito do Ipiranga,
configurando o que foi denominado pela historiografia “Guerras de Independência”, caracterizadas por um
processo de luta nas províncias: contraditoriamente ao que se afirma, nos livros didáticos, que a Independência
foi um ato passivo, ou “pacífico”.
BOTELHO, J. Conhecendo e debatendo a História do Maranhão. 3.ed. São Luís: Gráfica e Editora Impacto, 2019.
A concordância oficial do Maranhão à Independência do Brasil ocorreu, em 28 de julho de 1823, com uma
cerimônia no Palácio dos Leões. As características do processo de Independência no Maranhão são as seguintes:
a) a luta em defesa da independência partiu da capital para o interior, com o auxílio das tropas governamentais;
a junta governativa que presidia a província manteve a fidelidade à corte no Rio de Janeiro.
b) as lutas partiram das províncias vizinhas para a capital, com a tomada de São Luís pelos independentistas; os
escravos participaram das lutas pela independência devido às promessas de liberdade feitas pelos independentes.
c) a capitulação de São Luís se deu pelo cerco do exército libertador, comandado por Lorde Cochrane; os
independentes tomaram São Luís e obrigaram a capitulação da junta de governo.
d) o engajamento à independência ocorreu devido à forte ligação do Maranhão com a corte do Rio de Janeiro; o
processo de independência foi sangrento, com embates entre as tropas nativas e as de Portugal.
e) a adesão à independência foi tardia, devido aos vínculos políticos e comerciais com Portugal; a luta armada foi
promovida pelo exército libertador, composto por fazendeiros, por livres pobres e por escravos.