Análises atuais têm procurado definir os impactos das redes sociais sobre os regimes democráticos. O
trecho da notícia abaixo se refere a esse tema.
“Embora ainda muita gente não saiba, o Facebook seleciona o que os usuários veem em seu mural. Um
algoritmo filtra o que é mostrado para, em princípio, dar ao usuário apenas o que mais lhe agrada ver e não
enchê-lo com informações que não lhe interessem tanto. A dúvida é se esse algoritmo que nos conhece tão
bem está nos alimentando apenas com o que gostamos, criando uma bolha a nosso redor na qual não entra
nada que desafie nosso modo de pensar. Para dissipar dúvidas, os cientistas sociais do Facebook publicaram,
na quinta-feira, na revista Science, o primeiro estudo que analisa a influência dessa fórmula que manipula os
murais: a bolha ideológica existe, mas é mais culpa dos próprios usuários do que da programação de Mark
Zuckerberg. Depois de estudar mais de 10 milhões de usuários e sua interação com os links de notícias
políticas, os cientistas do Facebook descobriram que a rede social é uma caixa de ressonância para nossas
próprias ideias, com poucas janelas para o exterior.”
SALAS, Javier. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/06/tecnologia/1430934202. 446201.html. Acesso em 07 jun. 2021.
A partir da discussão apresentada,
A) discorra sobre duas condições necessárias para a participação política em regimes democráticos.
B) explique como as “bolhas ideológicas” podem impactar os regimes democráticos.