Dentro dos novos limites, o advento do Principado
significava a promoção de famílias municipais
italianas às fileiras da ordem senatorial e à mais alta
administração, onde agora formavam um dos bastiões
do poder de Augusto. O próprio Senado já não era
mais a autoridade central no Estado romano: não era
desprovido de poder ou prestígio, mas, daí por diante,
um instrumento geralmente obediente e subordinado
de sucessivos imperadores, revivendo politicamente
apenas durante disputas dinásticas ou a intervalos.
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao
Feudalismo. 4º. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1992, p. 70.
Adaptado.
A ascensão de Augusto à condição de imperador
representou o fim da República romana. Embora as
instituições romanas tenham permanecido durante o
período imperial, ocorreram alterações quanto à
distribuição do poder. A ampliação do território
romano implicou desafios quanto ao controle dos
recursos conquistados e dos conflitos relacionados aos
povos que passaram a obedecer a Roma. Nesse
contexto é possível afirmar que o Senado Romano
passou a ser:
a) uma instituição sem poder político, pois
totalmente subordinada ao poder dos imperadores
romanos.
b) uma instituição decisiva para a expansão do poder
de Roma, por incorporar representantes das regiões
conquistadas.
c) uma instituição política decorativa, pois
representava somente a tradição romana em incorporar
à ordem senatorial os representantes dos povos
conquistados.
d) uma instituição fundamental para o poder romano,
pois resolvia as disputas dinásticas com sucesso.
e) uma instituição subordinada aos imperadores, mas
com força política durante as disputas dinásticas.