“A Exposição Internacional do Centenário de 1922 no Rio de
Janeiro constituiu uma versão brasileira grandiosa, embora
anacrônica, das exposições do século XIX, destinadas a
celebrar o ideal nacional. Para essa mostra o México enviou
uma importante delegação, com farto material de exposição,
tendo inclusive construído um pavilhão especial para abrigar
seus produtos. José Vasconcelos (1881-1952), o filósofo e
intelectual mexicano de maior destaque (...), chefiou a
delegação mexicana. No final da exposição, o México deixou
no Rio um Cuauhtémoc carioca olhando para a baía da
Guanabara, e Vasconcelos partiu levando uma bagagem de
mitos nacionais brasileiros (...)”.
TENORIO TRILLO, Mauricio. “Um Cuahtémoc Carioca: comemorando o
Centenário da independência do Brasil e a raça cósmica”. Estudos Históricos,
Rio de Janeiro, v. 7, n. 14, 1994.
No ano seguinte à celebração do centenário da independência
do México, o governo mexicano enviou ao Brasil uma
delegação para participar dos festejos do centenário da
independência brasileira e escolheu, para simbolizar seu país,
a figura de Cuahtémoc, imperador asteca que morreu na luta
de resistência contra os conquistadores espanhóis.
A partir do excerto, é correto atestar a seguinte semelhança
entre os dois países:
(AJA defesa da Revolução Mexicana e das ideias de
supremacia indígena.
(B) A valorização de símbolos nacionais e do conhecimento
mútuo na América Latina.
(C) O reconhecimento da superioridade do passado mexicano
associado aos astecas.
(D) A dissolução das identidades nacionais em favor das
identidades continentais.
(E) A rivalidade entre os países latino-americanos na forma de
celebrar os Centenários.