Leia o texto abaixo sobre práticas protecionistas recentes:
“(...) Tanto o Brasil quanto os EUA adotaram medidas protecionistas nos últimos cinco anos. As
duas principais razões foram a crise econômica internacional e a concorrência da China. Do
lado americano, o principal instrumento foi a concessão de subsídios. Já o Brasil fez uso de
tarifas de importação, defesa comercial e requisitos de conteúdo local”
BONOMO, Diego. Protecionismo brasileiro e americano. Folha de S. Paulo, 10 de outubro de 2012, p. 3.
Assinale a alternativa correta que identifica as diferenças de contexto histórico e
econômico em que a prática do protecionismo foi adotada no período atual e no período
da Idade Moderna europeia (século XV-XVIII).
a) No período modemo, o protecionismo era parte integrante do renascimento comercial,
caracterizado por intervencionismo estatal, balança comercial favorável e imperialismo; no
período atual, o protecionismo é alvo de contestações em nome da liberdade de mercado, num
contexto de capitalismo financeiro neoliberal.
b) No período modemo, o protecionismo era parte integrante do iluminismo, caracterizado por
políticas fisiocráticas, subsídios estatais à agricultura e à manufatura, pacto colonial e
metalismo; no período atual, o protecionismo é alvo de ações antidumping por parte de países
em desenvolvimento, num contexto de capitalismo financeiro globalizado.
c) No período modemo, o protecionismo era parte integrante do mercantilismo, caracterizado
por intervencionismo estatal, metalismo, balança comercial favorável e colonialismo; no período
atual, o protecionismo é alvo de contestações em nome da liberdade de mercado, num
contexto de capitalismo financeiro globalizado.
d) No período moderno, o protecionismo era parte integrante do mercantilismo, caracterizado
por imperialismo, padrão-ouro e intervencionismo estatal; no período atual, o protecionismo é
alvo de contestações de países desenvolvidos em nome da liberdade de mercado, num
contexto de capitalismo financeiro monopolista.
e) No período modemo, o protecionismo era parte integrante do liberalismo, caracterizado por
fisiocracia, metalismo, incentivo à maquinofatura e pacto colonial; no período atual, o
protecionismo é alvo de ações antitruste em nome da liberdade de mercado, num contexto de
capitalismo financeiro globalizado.