A vinda de imigrantes europeus ao Brasil favoreceria, segundo as autoridades governamentais da época, o branqueamento da
população, evitando um processo de mestiçagem que, até então, tinha a negritude como um forte componente. Além dessa
"consequência", a imigração era aclamada por parte da elite, pois:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
segundo os defensores de politicas eugénicas, a sociedade brasileira possuia "males de origem" agravados pelo meio
tropical, que poderiam ser amenizados com a vinda de uma população mais educada, limpa e disciplinada.
de acordo com o pensamento positivista, a modernização social e econômica do Brasil dependia do nível de ilustração e
participação política de seu povo, sendo papel dos imigrantes fundar escolas, atender os trabalhadores humildes e ocupar
cargos administrativos.
a situação econômica, com a crise da escravidão, exigia o abandono da agricultura e o direcionamento dos investimentos
ao meio industrial, sendo a mão de obra europeia, especializada, indispensável ao bom funcionamento das fábricas.
conforme as demandas do regime republicano, manter o trabalho escravo significaria abdicar da ampliação do mercado
consumidor e postergar o fim do tráfico negreiro, tipo de comércio que há muitas décadas onerava os cofres dos Estados
envolvidos.
a expansão cafeeira demonstrara que o trabalho assalariado resultava em maior lucro para os produtores, porque os
trabalhadores europeus eram mais dedicados, responsáveis por sua subsistência e dominavam a técnica exigida nesse
tipo de produção.