“Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho,
porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e au-
mentar fazenda"
(ANTONI, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte:
lata, 1982, p 69)
No trecho citado, parte de uma obra publicada em
1711, o jesuíta Antonil
(A) toma evidente que o trabalho escravo constituiu a base
da exploração econômica em setores essenciais da
economia colonial.
(8) fomece argumentos para o combate movido pela Igreja
contra a escravização de indígenas e africanos nos
domínios coloniais portugueses.
(C) explica por que a escravidão foi importante no
empreendimento açucareiro, mas teve papel secundário
e marginal na exploração mineradora.
(D) justifica a brandura da escravidão no Brasil e sugere uma
explicação para a “democracia racial” predominante na
sociedade colonial brasileira
(E) condena as tentativas de introduzir trabalhadores livres,
trazidos da Europa, para substituir a mão-de-obra escrava
nas lavouras de café