Observe a foto.
Canavieiros cortam cana na zona da Mata sul, em Pernambuco.
(Gislane Azevedo e Reinaldo Seriacopi. História: série Brasil.
São Paulo: Ática, 2005. p. 212)
A menção à bagaceira, no texto, alude a uma das etapas da
produção de cana-de-açúcar que, a despeito das transforma-
ções técnicas, sempre mobilizou um grande contingente de
trabalhadores. A observação do trabalho realizado pelos cana-
vieiros retratado na foto, na região a que o romance de José
Lins do Rego faz referência permite afirmar que
(A) o cultivo, e particularmente a colheita de cana, conti-
nuam em condições que não diferem muito daquela
realizada no tempo da escravidão.
(B) a família rural dedicada ao cultivo de cana é, desde o
Século XVI, a unidade produtiva que desbrava o solo e
cria postos de trabalho.
(C) os trabalhadores rurais, principalmente os de engenho
de açúcar, para adquirir um lote de terras submetem-se
a regime de semiescravidão.
(D) a lavoura canavieira e a produção e exportação de
açúcar continuam, como no período colonial, atraindo
grande número de trabalhadores.
(E) os lavradores e cortadores de cana, assim como os
homens livres na colônia, são responsáveis pela pro-
dução agrícola de subsistência no país.