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Na história da humanidade, muitas guerras que ceifaram inúmeras vidas ocorreram em virtude de disputas territoriais, que se deram por questões de conflitos religiosos ou políticos ideológicos. Na região do oriente médio, a existência de inúmeros povos com diferentes culturas, as guerras adquiriram uma característica marcante, cujo extremismo religioso despontou como fator de agregação social e de possibilidade de conquista de território. Podem ser apontados(as) como exemplos desse tipo de conflito: a) as guerras que acontecem no norte do Iraque entre os curdos e os jihadistas, pertencentes ao Estado Islâmico do Iraque. b) as ocupações de parte da Ucrânia pelas tropas russas para assegurar o fornecimento de gás natural para abastecimento da Rússia. c) os ataques praticados por militantes da máfia ciciliana, no final do século passado, a diversas regiões da Ilha da Cicília, pertencente à Itália. d) os movimentos populares, como os que ocorreram em diferentes regiões do Brasil no mês de junho de 2014, reivindicando conquistas sociais.

Os motivos das guerras na história da humanidade podem ser atribuídos a diversos fatores, econômicos, políticos, religiosos, ideológicos ou ao conjunto desses fatores, a exemplo da (A) conquista territorial napoleônica, provocada pela necessidade da França em conter o avanço da indústria alemã, que pressionava e concorria com a recente industrialização francesa. (B) Guerra do Ópio, fruto da tentativa da China em ampliar a exportação do ópio, levando ao choque com a política antidrogas desenvolvida pela Inglaterra. (C) Guerra Franco-Prussiana, resultante da oposição da França à unificação política alemã, por temer sua concorrência industrial, e que, derrotada na guerra, desenvolveu um sentimento de “revanchismo” em relação à Alemanha. (D) Guerra do Golfo, que colocou, de um lado, o Irã, apoiado pelos Estados Unidos, e, do outro, o Iraque, apoiado pela União Soviética, pelo controle da produção de petróleo no Oriente Médio. (E) invasão dos Estados Unidos na Nicarágua e na deposição do ditador socialista Daniel Ortega, retirando a América Central e as Antilhas da órbita da influência cubana.