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Há um relativo consenso na historiografia econômica da indústria de máquinas e equipamentos brasileira e paulista sobre sua evolução do final do século XIX até o período anterior à Primeira Guerra Mundial. Em geral, os autores afirmaram que o crescimento da indústria de máquinas e equipamentos brasileira e, principalmente, a paulista, estava ligado ao desenvolvimento da economia primário-exportadora. Antes dos anos 1920, os períodos de crise do setor primário-exportador refletiam negativamente no crescimento da indústria de máquinas e equipamentos paulista e períodos de prosperidade possibilitaram a evolução do setor. MARSON, Michel D. A industrialização brasileira antes de 1930: uma contribuição sobre a evolução da indústria de máquinas e equipamentos no estado de São Paulo, 1900-1920. Estudos Econômicos (São Paulo) [on-line]. 2015, v. 45, n. 4. p 757. Adaptado. Apesar da sua intensificação a partir da década de 1930, a industrialização no Brasil contribuiu, no período anterior, com a urbanização e absorção de imigrantes com experiência em atividades fabris. Nesse cenário, o texto possibilita afirmar que a) o desenvolvimento da indústria de máquinas e equipamentos dependia da prosperidade do setor primário-exportador. b) o desenvolvimento da indústria de máquinas e equipamentos estava dissociado da prosperidade do setor primário-exportador. c) o desenvolvimento da indústria de máquinas e equipamentos ocorria sem ligação com o setor primário-exportador. d) o desenvolvimento da indústria de máquinas e equipamentos ocorria em ritmo distinto das atividades do setor primário-exportador. e) o desenvolvimento da indústria de máquinas e equipamentos estava associado somente ao mercado nacional, distinto do setor primário-exportador, associado ao mercado externo.

O texto divide a industrialização brasileira em dois ciclos dis- tintos. O primeiro deles caracteriza-se (A) pelo esforço de atendimento à demanda externa provo- cada pela desindustrialização norte-americana durante a Primeira Guerra Mundial. (B) pelo avanço maior da industrialização no Sudeste e no Nordeste, que dependeu de capitais deslocados da pro- dução de café e de cana. (C) pela valorização da livre iniciativa empresarial, estimula- da pelas campanhas industrialistas e de renúncia fiscal do governo brasileiro. (D) pelo investimento prioritário na produção de aço, com o desenvolvimento de uma tecnologia industrial autônoma. (E) pelo desenvolvimento maior das indústrias têxtil e ali- mentícia, com o prevalecimento de capital nacional.