“[...] ao Plano de Metas faltou desatar o nó que amarrou os
gargalos do desenvolvimentismo. Uma ponta desse nó
apareceu nos resultados negativos provocados pelo
programa de crescimento econômico. É certo que
Juscelino, como Getúlio, concentrou no Estado a tarefa de
investir pesado na infraestrutura do país. Mas, com uma
diferença: Vargas tinha apostado em um projeto
nacionalista de industrialização; Kubitschek foi muito mais
um pragmático astuto. Para Juscelino, “o que interessava
era “onde está a fábrica” e não “onde mora o acionista”,
comentou, em suas memórias, o economista Roberto
Campos, membro da equipe de tecnocratas de JK e devoto
do capital internacional”.
SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma
biografia. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 422.
Adaptado.
A abertura da economia brasileira ao capital externo foi
marcada pela instalação de empresas multinacionais no
governo de Juscelino Kubitschek. Buscava-se a
modernização da sociedade brasileira mediante a
aceleração da industrialização.
Sob a perspectiva econômica, a rápida industrialização
tem, entre suas consequências,
a) o fato de que empresas estrangeiras passaram a
controlar setores da economia nacional, a elevação dos
déficits da balança de pagamentos com expansão da
dívida externa e o crescimento econômico com
inflação.
b) a retração da presença de empresas estrangeiras na
economia nacional, a redução dos déficits da balança
de pagamentos com o crescimento da dívida externa e
o crescimento econômico com deflação.
c) o fato de que empresas estrangeiras passaram a
controlar setores da economia nacional, o que reduziu
os déficits da balança de pagamentos, com retração da
dívida externa e crescimento econômico com inflação.
d) a criação de barreiras para empresas estrangeiras
controlarem setores da economia nacional, a elevação
dos déficits da balança de pagamentos com expansão
da dívida externa e o crescimento econômico com
inflação.
e) o fato de que empresas estrangeiras passaram a
controlar setores da economia nacional, o que elevou
os déficits da balança de pagamentos, com expansão da
dívida externa e crescimento econômico sem aumento
da inflação.