Um nanossensor que detecta as poucas moléculas de DNA bacteriano que flutuam em uma gota de sangue precisa ter três
características. Primeiro, ele necessita de uma “isca”: moléculas que atraem DNA de bactérias específicas. Depois, ele tem de
acomodar as iscas em uma superfície pontiaguda, em nanoescala, que permite espaço suficiente entre elas para que os alvos
as alcancem. Finalmente, o “acerto” da isca-alvo tem de ativar uma corrente elétrica que um sensor deve detectar. No contexto
da física e da engenharia elétrica, os condutores utilizados na confecção de linhas de transmissão de energia elétrica são materiais
nos quais as cargas elétricas se deslocam de maneira relativamente livre.
Com base nos conhecimentos sobre a Eletrostática, é correto afirmar:
(A) O potencial elétrico em todos os pontos, internos e externos, de um condutor pontiagudo em equilíbrio eletrostático, é nulo.
(B) A carga elétrica em materiais dielétricos é distribuída em torno de sua superfície, e, dessa forma, o campo elétrico no seu
interior é nulo.
(C) A capacitância de um corpo condutor está relacionada à capacidade que ele possui de conduzir corrente elétrica através
do seu interior.
(D) A alta concentração de cargas nas extremidades de qualquer objeto pontiagudo possibilita que o campo elétrico e a densidade
de cargas sejam desprezíveis.
(E) As cargas elétricas, nos condutores pontiagudos, ficam mais concentradas nas regiões pontiagudas, sendo a densidade
superficial de cargas elétricas nesses locais maior do que nas demais regiões.