A dona de casa entre as classes populares urbanas é uma
personagem maior e majoritária. A dona de casa não tem
muitas papas na língua. Muitas vezes é uma rebelde, tanto
na vida privada quanto na vida pública. E não raro paga um
alto preço por isso, como alvo principal de violências que
podem chegar ao crime “passionar”.
(Adaptado de Nichelle Pero “Figuras e papéis, em Philippe Arês (org),
História da via privada. São Paulo: Companhia das Letras, 1981. v.4,p. 146)
A mulher das classes populares nas sociedades urbanas
do século XIX na Europa
a)
b)
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tinha múltiplas funções, como educar os filhos, cuidar
da casa e administrar as finanças, mas vivia restrita
ao espaço doméstico e por isso sua rebeldia era
punida com violência.
era responsável pelo trabalho doméstico e muitas
vezes tinha uma jornada dupla, pelo trabalho externo
que realizava em fábricas, pequenos comércios e
outros serviços.
sofreu estigma e violência por revolucionar os
costumes e liderar o movimento de conquista do voto
feminino.
contrariava o senso comum de ser cordata e
obediente, pois sua condição social indicava que não
tinha referencial de uma boa educação.