Para que uma planta possa crescer e se desenvolver, ela precisa de compostos que contenham átomos de carbono, como
qualquer outro ser vivo. A medida que a planta se desenvolve, ela incorpora esses compostos as raízes, às folhas e ao caule
e há, consequentemente, um aumento de sua massa total.
Em um experimento para verificar qual a origem do carbono presente nas estruturas dos vegetais, foram analisados dois
grupos de plantas, todas da mesma espécie e com o mesmo tempo de vida. Essas plantas foram expostas a compostos
contendo átomos de carbono radioativo, de modo que fosse possível verificar posteriormente se esses átomos estariam
presentes nas plantas.
A tabela apresenta o modo como o experimento
foi delineado, indicando as características da terra
em que as plantas foram envasadas e da atmosfera
à qual foram expostas ao longo do estudo.
Grupo 1 Grupo 2
Quantidade de átomos de
carbono radioativos presentes Elevada Desprezível
E esperado que após um tempo de crescimento dos naterra (compostos orgânicos)
dois grupos de plantas, nas condições descritas,
seja encontrada uma quantidade de átomos de Quantidade de
carbono radioativos
átomos de
carbono radioativos presentes | Desprezível Elevada
(A) maior nas plantas do grupo 1, pois essas na atmosfera (gás carbônico)
plantas teriam absorvido, pelas raízes, os
compostos orgânicos para realizar a fotossíntese.
(B) maior nas plantas do grupo 1, pois essas plantas teriam absorvido, pelas raízes, os compostos orgânicos para
utilizá-los como alimento, incorporando-os diretamente em suas estruturas.
(C) equivalente nos dois grupos de plantas, pois o carbono incorporado nas estruturas das plantas pode ser obtido
tanto a partir das substâncias absorvidas pelas raízes quanto daquelas absorvidas pelas folhas.
(D) maior nas plantas do grupo 2, pois essas plantas teriam absorvido, pelas folhas, o gás carbônico para realizar a
fotossíntese.
(E) maior nas plantas do grupo 2, pois essas plantas teriam absorvido, pelas folhas, o gás carbônico para realizar a
respiração.