No período medieval europeu, a relação entre Igreja Católica e Estado foi estabelecida a partir de um conjunto de doutrinas
políticas que tratavam da associação entre Poder Temporal e Poder Espiritual, cujos limites nem sempre estavam claros. Um
dos principais eventos naquele contexto foi a chamada “Concordata de Worms” entre o Imperador do Sacro-Império e o Papa,
por meio da qual ficou decidido que
(A) o Papa não poderia interferir em questões políticas temporais e o Imperador não poderia nomear cargos eclesiásticos.
(B) ambos poderiam nomear funcionários do Império e membros do clero, conforme cotas preestabelecidas.
(C) os súditos de cada principado do Império deveriam obedecer a religião da nobreza governante local.
(D) o Papa não poderia interferir em questões religiosas locais, ou nomear padres, sem a aprovação do Imperador.
(E) todas as terras do Sacro-Império pertenciam à Igreja, mas a nobreza poderia usufruir dos ganhos com as atividades
agrícolas e explorar o trabalho dos servos de gleba.