Como resultado desse mecanismo, houve, em um governo de cinquenta
anos, a sucessão de 36 gabinetes, com a média de um ano e três meses
de duração cada um. (...) Tratava-se de um sistema flexível que permitia
o rodízio dos dois principais partidos no governo, sem maiores traumas.
Para quem estivesse na oposição, havia sempre a esperança de ser
chamado a governar. Assim, o recurso às armas se tornou desnecessário”.
Boris Fausto. História do Brasil. 13º ed. São Paulo: EDUSP, 2008, pp.179-180
O texto refere-se
a)
b)
à República Oligárquica, cujo revezamento político das oligarquias paulista e
mineira, no plano federal, consolidou os interesses da elite agroexportadora.
ao sistema político vigente no Segundo Reinado, que fortaleceu a figura
do monarca e consolidou a ordem aristocrática-latifundiária-escravista
imperial.
ao sistema bipartidário do Regime Militar no Brasil, que criou mecanismos
fraudulentos de eleições e suprimiu as liberdades individuais dos cidadãos.
as divisões políticas e partidárias da República Populista, com os embates
entre os conservadores e os entreguistas, no tocante à condução da política
econômica.
aos mecanismos de poder existentes na Era Vargas, que permitiu o
fortalecimento do presidente ao alternar no poder os grupos políticos aliados
a ele.