No Antigo Egito, as crenças religiosas estavam na
base de manifestações culturais como a arte, a
medicina, a astronomia, a literatura e o próprio
governo. Por isso, deve-se considerar que para
além do desenvolvimento das técnicas de
embalsamamento dos corpos, o processo de
mumificação indicava:
O o respeito à memória dos mortos que tinham
seus corpos mumificados com vistas à
perpetuação das tradições da linhagem
familiar a que o morto pertencia.
O a veneração dos mortos como princípio da
religião egípcia que era politeísta e, portanto,
concebia em seu panteão a existência de
semideuses.
O a crença na vida após a morte, pressupondo
que o corpo do morto deveria ser preservado
para retorno do espírito que o faria renascer
para a nova vida.
O o ritual de passagem dos mortos que eram
julgados pelos sacerdotes e considerados
dignos de terem seus corpos preservados para
o dia da ressurreição dos mortos.
O a crença na proteção dos templos através da
presença e exposição pública dos corpos
embalsamados dos antigos faraós e de seus
guerreiros.