Leia o texto a seguir.
Diante do surto de varíola de 1904, o presidente Rodrigues Alves decretou a vacinação obrigatória contra a
doença — jornais e panfletos produzidos pela população insatisfeita começaram a circular na cidade, acusando
Oswaldo Cruz de despotismo sanitário e de ser um cientista “desligado da realidade do país”. Os opositores do
presidente afirmavam que essa era uma forma truculenta de impor a vacinação e que deveria ser uma decisão
pessoal vacinar-se ou não. Já descontente com as ações precedentes da campanha sanitária e da reforma
urbanística que a prejudicava, a população rebelou-se, agredindo os vacinadores.
TASINAFO, C. R.; FREITAS NETO, J. A. de. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2006. p. 578.
O texto descreve o clima político que antecedeu a Revolta da Vacina. Diante da crise, o presidente Rodrigues
Alves
a) eximiu-se, deixando toda responsabilidade a cargo de Oswaldo Cruz.
b) decretou estado de sítio e revogou a obrigatoriedade da vacinação.
c) acionou a Guarda Nacional, impondo pela força a vacinação obrigatória.
d) renunciou o governo, como tentativa de pacificar os populares rebelados.
e) pediu ajuda dos governos estaduais, no que ficou conhecido como Convênio de Taubaté.