Na cena transcrita, a personagem Escrava vê, na linguagem escrita,
(A) o papel de unir estratos sociais diferentes, pois o texto escrito, ao ser lido pela noiva, deleitava a todos, incluindo
a Escrava e sua protegida.
(B) o poder de ligar o profano e o sagrado, pois o texto escrito continha instruções divinas que garantiam o sucesso
da noiva em sua representação teatral.
(C) um poder quase mágico capaz de dar vida ao que não está presente, pois “transporta vozes humanas”, ao mesmo
tempo em que constrói barreiras.
(D) a função de corromper sua favorita, pois separaria a noiva de seus ideais religiosos, representados pelos histriões.
(E) o papel de garantir proteção, pois a palavra escrita garante uma aproximação entre ela, Escrava, e sua favorita.