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“Grandes Navegações” é a expressão usada para se falar da exploração do Oceano Atlântico, feita de maneira pioneira por Portugal e Espanha ao longo dos séculos XV e XVI. O pioneirismo foi resultado de condições políticas, comerciais e geográficas específicas destes países. Com o tempo, outros países da Europa também se lançaram à exploração do Oceano Atlântico. Acesso em: 16.09.2022. Adaptado. Entre as consequências das Grandes Navegações, estão (A) o domínio espanhol nos oceanos Atlântico e Pacífico; e a imposição de condições políticas, comerciais e geográficas específicas para as colônias. a colonização da Antártida; e a descoberta de territórios desabitados no hemisfério Sul, como a Oceania. a assinatura do Tratado de Madri; e a disputa pelas ilhas do Pacífico, travada entre Portugal e Espanha. o avanço da Inglaterra sobre os territórios conquistados pelos portugueses; e a Guerra dos Cem Anos. a assinatura do Tratado de Tordesilhas; e a chegada dos portugueses ao território do atual Brasil.

O cotidiano da escravidão foi marcado por diversas formas de violências perpetradas por senhores e feitores, cujo intuito era submeter as pessoas escravizadas e evitar a rebelião contra este regime de trabalho. Muitas estratégias de resistência, porém, foram articuladas por escravizados. Entre elas, é correto mencionar (A) a Greve Geral de 1917, encabeçada pelos escravos de ganho de São Paulo e Rio de Janeiro. (B) a greve de fome realizada por Nelson Mandela na prisão, em Joanesburgo, na África do Sul, em 1948. (C) a onda de rebeliões de escravizados que se iniciou nas fazendas de café na Amazônia e no Rio Grande do Sul. (D) a revolução do Haiti, que derrubou o governo colonial português e estabeleceu a primeira monarquia das Américas. (E) a formação de quilombos, comunidades estabelecidas por escravos fugidos em diferentes partes do Brasil.

Em 07 de setembro de 2022, o Brasil celebra os 200 anos de sua Independência, ocorrida em 1822. Entretanto, grande parte dos historiadores afirma que o processo de Independência começou anos antes, em 1808, quando a família real portuguesa chegou ao Brasil. Sua chegada provocou transformações rat is na colônia e, principalmente, na cidade do Rio de Janeiro. Foram construídos chafarizes, pontes e calçadas; ruas e estradas foram abertas e pavimentadas. Entre 1808 e 1822, o número de habitantes da capital da colônia dobrou, chegando a cerca de 100 mil pessoas, muitos deles europeus que vinham tentar ganhar a vida no Brasil. Eram médicos, professores, alfaiates, farmacêuticos, modistas, cozinheiros, padeiros e formavam um grande contingente de mão de obra qualificada. Por outro lado, os trabalhos mais duros continuavam sendo exercidos pelos escravizados, que eram utilizados nos serviços domésticos, no comércio e no transporte de todo o tipo de produtos pelas ruas da cidade. Acesso em: 28.05.2022. Adaptado. Os eventos descritos no texto (a) (B) (o) (D) (E) precipitaram a abolição da escravidão e a qualificação profissional dos libertos, que passaram a exercer profissões especializadas. desorganizaram o núcleo urbano do Rio de Janeiro, impedindo a realização de obras públicas e, consequentemente, causando desemprego e precarização do trabalho. provocaram a diminuição da população da colônia, que caiu pela metade no início do século XIX, em razão da instabilidade provocada pela chegada de grande número de imigrantes. incentivaram a industrialização acelerada do Sudeste, especialmente de São Paulo, e a formação de uma classe oper: influenciada por ideias trazidas por italianos e alemaes. promoveram uma modernização urbana que atraiu profissionais qualificados da Europa, mas não alteraram as estruturas escravistas da sociedade brasileira do século XIX.