Leia o trecho a seguir:
"Não existe democracia racial efetiva, onde o intercâmbio entre indivíduos pertencentes a
'raças' distintas começa e termina no plano da tolerância convencionalizada. Esta pode
satisfazer as exigências do bom-tom, de um discutível espírito cristão e da necessidade prática
de 'manter cada um no seu lugar". Contudo, ela não aproxima realmente os homens senão na
base da mera coexistência no mesmo espaço social e, onde isso chega a acontecer, da
convivência restritiva, regulada por um código que consagra a desigualdade, disfarçando-a e
justificando-a acima dos princípios de integração da ordem social democrática". (Florestan
Fernandes, 1960)
Florestan Fernandes se refere à ideia de "democracia racial" que, durante um período, foi
considerada constitutiva da identidade nacional brasileira. Esta tese era caracterizada por:
A. ( ) pressupor uma miscigenação harmoniosa entre os diferentes grupos étnicos
constitutivos da nação brasileira.
(_) apregoar que representantes de todos os grupos étnicos deveriam ter
representatividade política em âmbito legislativo.
promover a denúncia de práticas racistas contra negros, mulheres e indígenas.
( ) reivindicar a instauração de processos e eventuais julgamentos dos responsáveis pelo
processo de favelização nas grandes capitais brasileiras, a partir de fins do século XIX.
(. ) defender as candidaturas plurirraciais nos processos eleitorais, pós 1964.
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