A energia nuclear voltou a entrar no horizonte do futuro
energético do Brasil, ainda que de forma discreta. Várias ini-
ciativas foram adotadas pelo governo federal para incrementar
o setor, tanto do ponto de vista da infraestrutura como admi-
nistrativo. Segundo declarou o ministro de Minas e Energia, o
objetivo é expandir até cinco vezes a capacidade de geração
de energia elétrica por via nuclear. Ele atribuiu a retomada de
investimentos no setor ao “processo de transição energética
em busca de uma economia de baixo carbono”.
(Guilherme Paladino. “Discretamente, governo federal mira na
expansão da produção de energia nuclear no Brasil”.
https://jornal.unesp.br, 20.01.2022. Adaptado.)
De acordo com o excerto, a geração de energia nuclear no
Brasil poderá ocasionar
(A) uma redução nos preços da tarifa de energia elétrica,
pois o custo da produção da energia nuclear é mais bara-
ta quando comparada com a energia gerada pelas hidro-
elétricas e termoelétricas.
(B) uma vantagem competitiva, devido à elevação da capacida-
de de geração de energia elétrica, sem elevar os níveis de
poluição atmosférica, como ocorre com as termoelétricas.
(C) uma oportunidade político-militar, uma vez que o país terá
mais tecnologia para renovar seu arsenal bélico-atômico.
(D) uma dificuldade no cumprimento das metas estabeleci-
das pelo Acordo de Paris, pois o urânio usado na fissão
nuclear é de origem fóssil.
(E) um isolamento diplomático, uma vez que a geração de
energia nuclear está limitada pelo Tratado de Não Proli-
feração da Energia Nuclear, do qual o país é signatário.