Busca de Exercícios - UEA - História Aprenda a usar!

Nas décadas de 1960 e 1970, a ditadura civil-militar adotou um discurso nacionalista com estratégias para a ocupação da Amazônia sob o lema “integrar para não entregar”, com a instituição da SUDAM (Superintendência do Desenvolvimen- to da Amazônia), a conclusão da rodovia Belém-Brasília e a inauguração da rodovia Transamazônica. Porém, as obras geraram o desenvolvimento da região de forma controversa, já que (A) foram superfaturadas para gerar investimentos na quali- dade de vida da população local. (B) priorizaram a preservação da floresta amazônica sem cumprirem com os propósitos originais. (C) obrigaram empresas do Sudeste a se transferirem para o Norte, sem apoio tributário. (D) privilegiaram exclusivamente critérios econômicos em detrimento dos ambientais e sociais. (E) eram realizadas compulsoriamente por presos políticos que se posicionaram contra o regime.

Entre outras coisas, Cuba demonstrava de forma inequi- voca que um pequeno grupo de guerrilheiros de firmes con- vicções poderia derrotar as forças repressivas de um governo antipopular, que a conquista do poder estatal desencadearia um dinâmico processo de transição socialista, com a rápi- da “expropriação dos expropriadores”, e que, mesmo com a oposição e o boicote sistemático do governo da nação mais poderosa da Terra, a revolução se consolidaria com base em seu fortalecimento interno e na solidariedade das forças pro- gressistas do mundo e dos países socialistas. (Luis Fernando Ayerbe. A Revolução Cubana, 2004.) Na situação retratada pelo texto, a “expropriação dos expro- priadores” refere-se (A) às novas alianças com os países caribenhos na tentativa de barrar o avanço capitalista. (B) à expulsão dos soviéticos por divergências ideológicas quanto à aplicação do socialismo. (C) ao fim das relações com os Estados Unidos, que se be- neficiaram da ilha por décadas com acordos econômicos. (D) ao rompimento com os espanhóis e a consequente inde- pendência política cubana. (E) à dissolução das guerrilhas com o objetivo de privilegiar um regime democrático.

Ainda nos anos 1930, nascia uma outra versão para a ação cabana, agora marcada por um posicionamento político- -marxista. Caio Prado Júnior, de maneira precursora, atribuía aos cabanos da Amazônia do século XIX a prerrogativa de te- rem sido os únicos revolucionários populares e partidários de ideais libertários que conseguiram tomar o poder. Com este autor, os olhos da historiografia marxista no Brasil se volta- ram definitivamente para o movimento de 1835. Os cabanos tornaram-se exemplos de rebeldes primitivos. (Magda Ricci. Cabanagem, cidadania e identidade revolucionária: o problema do patriotismo na Amazônia entre 1835 e 1840, 2006.) Tendo em vista a teoria marxista, a expressão “rebeldes pri- mitivos” refere-se ao fato de que (A) o socialismo era aplicado na Rússia quando a cabana- gem teve início no Brasil. (B) os cabanos rejeitavam doutrinas sob a alegação de que a prática das transformações era mais relevante. (C) a organização cabana inspirou movimentos europeus de cunho socialista como a Primavera dos Povos. (D) o marxismo consolidou-se alguns anos depois da eclo- são da cabanagem no Brasil. (E) os revoltosos deveriam, primeiramente, conquistar a abo- lição da escravidão para depois lutar por outros ideais.

Sejamos sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e tutti quanti! não passam de outros tantos ramos da arte cari- catural. É a extensão da caricatura a regiões onde não havia até agora penetrado. Caricatura de cor, caricatura de forma — caricatura que não visa, como a primitiva, ressaltar uma ideia cômica, mas, sim, desnortear, aparvalhar o espectador. (Monteiro Lobato. “Paranoia ou mistificação”. O Estado de S.Paulo, 20.12.1917. Adaptado.) " tutti quanti: todo o mundo. A controvérsia protagonizada por Monteiro Lobato deveu-se (A) (B) à defesa da manutenção da arte consolidada tradicional- mente, enquanto os modernistas atuavam no sentido das transformações estéticas. ao seu repúdio pelas caricaturas, afirmando que tais re- presentações eram comuns na Europa, mas não deve- riam ser classificadas como manifestações artísticas no Brasil. ao fato de que os modernistas eram financiados pelas oligarquias cafeeiras, despertando a indignação do autor com a falta de participação popular no movimento. à discordância com os estilos pictóricos importados, que procuravam substituir a longa tradição da literatura re- gionalista brasileira na representação das comunidades rurais do país. ao seu apreço pelas vanguardas europeias, chamando a atenção dos artistas brasileiros para que buscassem se aproximar mais das características destas correntes.

Jogado em um campo com formato de T ou de |, com dois aros dispostos nas laterais da cancha e disputado normal- mente por cinco jogadores de cada lado. O objetivo? Meter a bola no aro do adversário. Simples, não? Não, absoluta- mente. Feita de látex, a redonda podia pesar até 5 quilos e, para piorar, os atletas só podiam golpeá-la com os joelhos, o cotovelo ou parte do dorso, nada de utilizar pés ou mãos. Esse é o Tlachtli, uma mistura de basquete com futebol praticada pelos povos que habitavam a Mesoamérica até que europeus chegassem à região. Encarado como um momen- to ritualístico, ao fim dos jogos era comum que o capitão da equipe derrotada — ou até mesmo toda a equipe derrotada — fosse sacrificado. (Rodrigo Casarin. https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br. Adaptado.) O ritual ao qual os vencidos eram submetidos revela que para os astecas (A) as distinções entre as sociedades deveriam ser encerra- das com disputas bélicas. (B) os esportes eram demonstrações da união dos povos en- volvidos em suas práticas. (C) a morte era habitualmente entendida como positiva ao ser imposta aos indivíduos. (D) a manutenção da humanidade estava ligada à oferta de algumas vidas aos deuses. (E) as partidas definiam quem teria domínio econômico so- bre alguns materiais, como o látex.