Busca de Exercícios - UEA - História Aprenda a usar!

A educação física fazia parte da educação de meninos e adolescentes na Grécia Antiga, especialmente o atletismo. Eles praticavam diversos tipos de jogos de bola, corrida a pé, salto em extensão com impulso, lançamento de disco, de dardo e luta. Os treinos eram diários e completavam-se com exercícios variados para fortalecer os músculos como mar- cha em terreno acidentado, corrida em círculos, pés batendo nas nádegas, pontapés no ar, movimentos de braços, subir na corda etc. (Joelza Ester Domingues. “O que você sabe sobre as Olimpíadas na Grécia Antiga?”. https://ensinarhistoria.com.br. Adaptado.) Com base no excerto e em conhecimentos sobre a Grécia Antiga, a educação física, majoritariamente, fazia parte da formação (A) dos escravos capturados nas guerras. (B) dos indivíduos dedicados à vida militar desde a infância. (C) dos cidadãos, homens livres nascidos na pólis. (D) dos estrangeiros para ascensão social. (E) dos patrícios atuantes na marinha ateniense.

Anova Assembleia, a Convenção, dividiu-se rapidamente em dois grupos rivais, embora, entre eles, muitos deputados do centro (chamado de “Planície”) relutassem em tomar uma posição. (Michel Vovelle. A Revolução Francesa explicada à minha neta, 2007.) No contexto da Revolução Francesa, sobre “os dois grupos rivais” da Convenção, pode-se afirmar que (A) os republicanos moderados defendiam a inviolabilidade da propriedade privada, que era contestada pelas ideias socialistas do pântano. (B) a defesa da secularização dos bens da Igreja Católica, sustentada pelo “clero constitucional” provocou a oposi- ção do chamado “clero refratário”. (C) as reivindicações sociais e políticas dos jacobinos contra- riavam os interesses de parte da alta burguesia, que era representada pelos girondinos. (D) a proposta de votação por Estado, apoiada pela nobreza cortesã, desagradava o Terceiro Estado, que compreen- dia grupos sociais bem distintos entre si. (E) os sans-culottes reivindicavam o retorno da monarquia constitucional contra as pretensões republicanas da alta burguesia financeira.

A obra do Marquês de Pombal, realizada ao longo de muitos anos (1750-1777), representou um grande esforço no sentido de tornar mais eficaz a administração portugue- sa e introduzir modificações no relacionamento Metrópole- -Colônia. A reforma combinava o absolutismo ilustrado com a tentativa de uma aplicação consequente das doutrinas mercantilistas. Essa fórmula geral se concretizou em uma série de medidas no Brasil, como a criação da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão em 1755. (Boris Fausto. História do Brasil, 2007. Adaptado.) De acordo com as concepções mercantilistas de Pombal, a referida companhia tinha como objetivo desenvolver a região Norte, (A) permitindo a instalação de manufaturas de tecidos de algodão para diminuir a importação de tecidos oriundos das fábricas inglesas. (B) estimulando a livre concorrência entre os produtores locais para dinamizar a economia colonial e a exportação das drogas do sertão. (C) coibindo o contrabando de metais preciosos para garantir a eficácia da política metalista do império português. (D) oferecendo preços atraentes para as mercadorias produ- zidas para serem transportadas com exclusividade nos navios da companhia até a Europa. (E) incentivando a substituição do trabalho escravo pela mão de obra assalariada tendo em vista a alta dos preços dos escravos africanos no mercado internacional.

A Lei Eusébio de Queirós de 1850 foi um acontecimento que cimentou o início do movimento abolicionista no Brasil. Esse movimento passou para a ordem do dia. Iniciou-se, assim, uma nova etapa na luta sustentada pelos abolicionis- tas de várias frentes, tendo de enfrentar, apesar disso, um período de árduas labutas. (Clóvis Moura. Dicionário da escravidão negra no Brasil, 2013. Adaptado.) O fato citado no excerto entusiasmou o movimento abolicio- nista, dentre outros motivos, porque (A) acatou as pressões externas pelo fim da escravidão, o que levou o parlamento brasileiro a estabelecer as etapas para a abolição da escravatura. (B) proibiu a aquisição de mão de obra escrava entre as províncias brasileiras, o que gerou uma grave crise econômica no país. (C) acabou com a principal fonte de reposição da população escrava no país, que era o comércio transatlântico de escravos. (D) fomentou imediatamente a lei do ventre livre, pela qual os filhos de escravizados eram libertos ao nascer. (E) levou várias províncias brasileiras a abolir a escravidão por temerem a expansão das manifestações populares.

No Brasil, a independência foi descrita como um episódio sem rupturas profundas. (Maria Lígia Coelho Prado. América Latina no século XIX: tramas, telas e textos, 2014. Adaptado.) No Brasil independente, são fatos históricos que justificam o exposto na frase da historiadora: (A) a conservação das capitanias hereditárias e do governo- -geral. (B) a subsistência de normas legais e do parlamentarismo português. (C) a continuidade da política industrializante e de reformas urbanas joanina. (D) o prosseguimento do sistema de parceria e da imigração subvencionada. (E) a manutenção da concentração fundiária e da estrutura escravocrata.