Busca de Exercícios - UEA - _ América Latina no século XIX _ Aprenda a usar!

A emancipação da América Latina na segunda década do século XIX ganhou contornos de revolução política: a monarquia católica fora destruída e substituída pelo princí- pio liberal de soberania do povo. [...] na América hispânica, o próprio conceito de monarquia fora rejeitado e o repu- blicanismo liberal, sob diversas formas, fora oficialmente adotado por toda a parte. (Edwin Williamson. História da América Latina, 2018.) As Independências latino-americanas (A) atenderam às aspirações políticas das elites econômico- -sociais das colônias. (B) modificaram as estruturas do domínio social no interior das antigas colônias. (C) permaneceram ligadas economicamente ao capitalismo comercial metropolitano. (D) resultaram de um projeto democrático de unificação continental. (E) ocorreram independentemente de transformações da história europeia.

Os processos de emancipação política na América hispânica do início do século XIX (A) representaram a ascensão política dos chapetones e eliminaram as influências espanhola e britânica sobre o continente. (B) resultaram, na maioria dos casos, no estabelecimento de Estados controlados por regimes monárquicos absolutistas. (C) contaram com ampla participação de indígenas e afro- -americanos e resultaram na abolição da escravidão no continente. (D) foram liderados, na maioria dos casos, por representantes das elites criollas locais, que assumiram o comando dos novos Estados. (E) receberam apoio militar e logístico direto dos Estados Unidos, que pretendiam conquistar os mercados consu- midores dos novos países.

Os países latino-americanos, colonizados e povoados durante séculos pelas monarquias ibéricas, têm tradições culturais, religiosas e jurídico-políticas semelhantes. No início do século XIX, quando se aventuraram à indepen- dência política, entraram na esfera de influência da Gra- “Bretanha. (Thomas E. Skidmore. O Brasil visto de fora, 1994.) Relacionando-se o argumento do excerto com conheci- mentos sobre a história da América Latina, é correto assi- nalar como fatores comuns aos movimentos de indepen- dência (A) a perspectiva de exportação para uma nação indus- trializada e a influência da filosofia iluminista. (B) a transferência das monarquias ibéricas para a América e a formação de Juntas revolucionárias. (C) a união militar das colônias na luta contra as Metró- poles e a votação de uma Constituição republicana. (D) a ampla participação política dos escravos e o com- promisso com a abolição imediata da escravidão. (E) a unificação da Europa pela França revolucionária e o aumento dos tributos metropolitanos.

Nas obras publicadas no início do século XX, como Impressões da América espanhola e América Latina e América inglesa, Oliveira Lima referiu-se à situação caótica da América hispânica, marcada por “repúblicas doentes” e “guerras civis”, “desordem”, “selvageria”. Tal situação era vista pelo autor como resultado do caudilhismo. (Maria Helena Capelato. “O ‘gigante brasileiro’ na América Latina: ser ou não ser latino-americano”. In: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000): a grande transação, 2013. Adaptado.) O diagnóstico de Oliveira Lima sobre a América hispânica fundamentava-se (A) na condenação dos excessos democráticos fomentados por governantes carismáticos e populistas. (B) na oposição às guerrilhas rurais, que se desenvolviam na região em defesa de uma revolução socialista. (C) na desaprovação ao processo de independência condu- zido pelos descendentes de espanhóis, vistos como infe- riores pelos europeus. (D) na crítica ao controle político das repúblicas latino- -americanas por líderes, que exerciam o poder de for- ma personalista e autoritária. (E) na defesa de uma monarquia constitucional para sanar as deficiências dos regimes republicanos.