Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro
de Geografia Estatística (IBGE), o número de
desempregados no ano de 2015 era de 8,5 milhões.
Em 2017 foi sancionada a lei 13.467, lei da Reforma
Trabalhista, no governo Michel Temer (2016-2018)
e defendida, à época, pelo então ministro do
Trabalho, Ronaldo Nogueira, como uma das medidas
para estimular e promover empregos e dar
segurança jurídica aos empregadores. No entanto,
no ano de 2020, o desemprego atingiu a marca de
13,4 milhões de pessoas no país (PNAD Contínua).
Na prática, a Reforma Trabalhista modificou a
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) no Brasil e
trouxe uma série de mudanças para os direitos dos
trabalhadores e para as obrigações das empresas.
Dentre as modificações estão a não obrigatoriedade
do imposto sindical para os trabalhadores, contratos
de trabalho intermitentes e regulação do contrato de
trabalhadores autônomos sem a necessidade de
vínculo empregatício e, com isto, sem quaisquer
contribuições obrigatórias e deveres legais por parte
das empresas contratantes.
Considerando os impactos dessa Reforma
Trabalhista, é correto afirmar que
A) aumentou a capacidade de mobilização coletiva
e organizada dos trabalhadores para o bem de
seus interesses.
B) as novas regras sancionadas estimularam o
crescimento vertiginoso do emprego formal e
com carteira assinada nos últimos anos no
Brasil.
C) as empresas foram prejudicadas nos seus
resultados financeiros desde que o trabalho
intermitente se tornou o modelo vigente nas
contratações.
D) a notória consequência da reforma trabalhista
de 2017 foi a proliferação de atividades
autônomas, como a dos trabalhadores de
aplicativos.