As seguintes máximas exemplificam a solução
apresentada por Immanuel Kant na formulação do
princípio supremo da moralidade:
“Age como se a máxima de tua ação se
devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal
da natureza”.
“Age de tal maneira que uses a humanidade,
tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer
outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca
simplesmente como meio”.
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica
dos costumes. Trad. Paulo Quintela. Lisboa: Edições
70.1997.
Essas maximas sao imperativos categoricos, sobre os
quais é correto afirmar que
A) estabelecem, segundo Kant, a universalização
da ação moral através de uma finalidade a ser
atingida fora da razão e estabelecida a partir do
processo de análise racional da realidade.
B) são, inicialmente, de caráter hipotético, ao
buscar avaliar as ações possíveis, como meio
de alcançar alguma coisa que se deseja ou que
se queira atingir concretamente.
C) são chamados categóricos, por serem
mandamentos da própria razão autônoma e por
servirem de procedimento para testar o caráter
universalizável e, portanto, moral de uma
máxima.
D) determinam, categoricamente, que, para atingir
um determinado fim, é necessário que se usem
certos meios, o que expressa a universalização
da moral pragmática kantiana.