Leia a reportagem publicada acerca de problemas ocorridos
em Salvador-BA.
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Chuva em Salvador causa varios deslizamentos e deixa 14 mortos
As equipes de resgate ja trabalham ha mais de 18 horas na
Comunidade do Barro Branco, na periferia de Salvador. Eles
procuram sobreviventes em um desabamento de uma encosta
sobre seis casas durante a madrugada.
A terra deslizou enquanto as familias dormiam. Nem os vizinhos
nem o Corpo de Bombeiros sabem dizer quantas pessoas ainda
podem estar soterradas. |...) No bairro do Bom Jua (foto), que fica
na periferia, a terra deslizou e cinco pessoas morreram. O
temporal durou mais de dez horas e transformou Salvador em um
caos. Parte da capital baiana ficou alagada e com trânsito travado.
Muitas casas ficaram inundadas e as famílias perderam tudo. Em
toda a cidade, foram mapeadas mais de 600 áreas de risco e 55
encostas ameaçam deslizar.
http://g1.globo.com/jornal-da-globo.
As consequéncias das chuvas torrenciais na capital da Bahia
expressam uma sobreposição da evolução histórica da cidade e
da segregação do espaço. O fator que explica a catástrofe nas
areas periféricas dessa cidade é
a) a atração da cidade de Salvador, graças a sua dinâmica
econômica, que trouxe numeroso contingente de população,
que ocupou edificações dos programas sociais do governo
federal, construidos em locais de menor valor.
b) o processo histórico de crescimento desordenado do espaço
urbano de Salvador, primeira capital brasileira, que ocupou
areas de menor valor imobiliário, cujo contexto favorece
ocorrências de deslizamentos e de enchentes.
c) o papel histórico exercido por Salvador que possibilitou o
avanço de infraestruturas necessárias a reprodução do capital
moderno que, por questões econômicas e políticas, incentivou
a ocupação de áreas aptas a urbanização.
d) o papel polarizador da capital Salvador que, desde sua
fundação, atraiu contingentes populacionais de todas as
regiões do país, que ocuparam as encostas da Serra do Mar,
pouco aptas à construção civil.
e) a polarização exercida por Salvador na rede de cidades do
Nordeste, o que permitiu a atração do capital moderno e a
migração da zona da mata piauiense e cearense, cujos
moradores, expulsos pelas prolongadas estiagens, ocuparam
áreas pouco aptas a construção civil.