Busca de Exercícios - UFU - Português Aprenda a usar!

A Faculdade São Leopoldo Mandic, que oferece cursos de graduação em Odontologia e Medicina, tem realizado altos investimentos em tecnologia em favor do ensino e da saúde. A instituição prima por um ensino de excelência formando médicos e dentistas preparados para atuar no mercado global, aptos para atender nos níveis primários e secundários nos sistemas público e privado da área da saúde. Sem deixar de lado a humanização e o olhar ao paciente, a instituição utiliza a tecnologia para o aprendizado, tendo investido em laboratórios de simulação com robôs (simuladores) de última geração e alta fidelidade para treinamento de situações de emergência médica, que proporcionam aos estudantes o estudo “na prática”. A tecnologia em favor do ensino e da saúde. Azul. n. 83. São Paulo, 2020. p. 20. O trecho negritado, ao topicalizar a oração subordinada, dá destaque à informação “Sem deixar de lado a humanização e o olhar ao paciente”. A necessidade desse destaque decorre do disseminado julgamento de que os médicos são impessoais com seus pacientes. da importância de se esclarecer que a faculdade privilegia a relação médico-paciente. da existência da crença de que a tecnologia implica a desvalorização do humano. A B C D) do receio da faculdade de graduar médicos com pouca formação humanitária. Ce” e e” a”

[...] da Idade Média à época moderna, frequentemente se definiu a obra pelo contrário da originalidade. Seja porque era inspirada por Deus: o escritor não era senão o escriba de uma Palavra que vinha de outro lugar. Seja porque era inscrita numa tradição, e não tinha o valor a não ser o de desenvolver, comentar, glosar aquilo que já estava ali. CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo / Editora da UNESP, 2009, p. 31 A partir da leitura do recorte acima, é correto afirmar que o enunciado negritado que sucede os dois pontos mantém com o trecho que o antecede uma relação de A) consequência. B) finalidade. C) explicação. D) comparação.

Leia o texto a seguir, que compõe um box da matéria “Cidadania e Protagonismo”, publicada na revista Conhecimento prático: Língua Portuguesa e Literatura (Ano 8, Edição 80). Línguas Brasileiras Embora se tenham por um longo período silenciado as vozes dissonantes, existem hoje no Brasil mais de 200 línguas faladas por povos de origem e etnias diversas. São línguas indígenas, de imigração, de sinais, crioulas e afro-brasileiras, que somadas as múltiplas variedades do português brasileiro, constituem um amplo patrimônio cultural e sociolinguístico que não pode nem deve ser desprezado. O decreto Lei nº 7.387, de 9 de dezembro de 2010, instituiu o Inventário Nacional de Diversidade Linguística (INDL) como “instrumento de identificação, de documentação, de reconhecimento e de valorização das línguas portadoras de referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”. A partir da instituição desse instrumento, foi possível não apenas estabelecer políticas públicas de fortalecimento e de promoção da diversidade linguística do país, mas também criar mecanismos para reconhecimento das línguas minoritárias brasileiras, reforçando a orientação da Declaração Universal do Direitos Linguísticos. Sob essa perspectiva, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), como uma língua minoritária, ganha legitimidade e garante o direito de educação bilingue e igualitária para seus usuários. FREITAS, Abrahão Costa de. Cidadania e protagonismo. Conhecimento prático: Língua Portuguesa e Literatura. Ano 8, Edição 80. São Paulo: Editora Escala, 2020, p. 29. A locução verbal na voz passiva (“se tenham... silenciado”), negritada no primeiro parágrafo, tem como efeito indeterminar o agente da ação, de modo que não se pode saber indubitavelmente por quem “as vozes dissonantes” foram silenciadas. O uso desse recurso linguístico da indeterminação, no texto considerado, é uma estratégia de modalização, por meio da qual o autor A) apaga o problema do não reconhecimento da existência de mais de 200 línguas faladas no Brasil. B) evita apresentar informações não relacionadas à temática do texto. C) exime da responsabilidade os agentes que silenciaram a existência de mais de 200 línguas faladas no Brasil. D) ameniza o confronto aberto com os responsáveis por esse silenciamento.

A) Leia o texto a seguir, que compõe o box de uma matéria da revista Vivasaúde (Ano 14, Edição 173). Alivie a pressão da rotina Veja como conhecer melhor seu corpo e saiba como começar a relaxar. e Respeite os sinais físicos e da mente que apontam para a hora de parar, de não se submeter a uma sobrecarga de trabalho, sobretudo quando essa sobrecarga é prolongada. e Entenda que submeter-se a um esforço concentrado de trabalho é completamente diferente de expor-se a um esforço de vários dias e até sem prazo para terminar. e Trabalhe a ansiedade por meio de psicoterapia, exercícios físicos e alimentação saudável. e Tenha uma rotina. e Lembre-se de que é necessário ter tempo para o lazer. NAVAS, Daniel. Livre-se da exaustão no trabalho. Vivasaúde. Ano 14, Edição 173. São Paulo: Editora Escala, 2017, p. 49. Na matéria, o texto do box cumpre, predominantemente, a função de informar ao leitor o que a ciência tem descoberto a respeito do estresse, visto que o enunciado “Trabalhe a ansiedade por meio da psicoterapia, exercícios físicos e alimentação saudável” é um forte indício que permite identificar essa função como predominante. orientar o leitor a como minimizar o estresse do dia a dia, visto que os verbos no imperativo e a estrutura de enumeração de itens são marcas linguísticas que permitem identificar essa função como predominante. argumentar a favor da busca por meios de aliviar a pressão da rotina, visto que o enunciado “Respeite os sinais físicos e da mente que apontam para a hora de parar” permite reconhecer essa função como predominante. motivar o leitor a não trabalhar excessivamente, visto que o enunciado “Tenha uma rotina” é uma marca que permite identificar essa função como predominante.

“O sofrimento move a vida” Viviane Mosé defende que o ser humano precisa lidar com a dor para amadurecer. “Se a minha vida está reta, arrumo logo um abismo para me jogar”. A frase é da filósofa e psicanalista Viviane Mosé, de 55 anos. Conhecendo um pouco mais sua linha de raciocínio, é possível compreender o motivo de ela acreditar que alguns abismos ao longo da vida são importantes. Para Viviane, o ser humano se equivoca ao tentar diminuir o sofrimento e, pior ainda, quando tenta acabar com esse sentimento pela via da automedicação. “O sofrimento move a vida. Não tenho de buscar, mas não achar que tenho de acabar com o sofrimento. A pessoa amadurece quando lida melhor com o sofrimento”, defende. “O sofrimento move a vida”. Leitura & Conhecimento: Filosofia. Ano 1, n. 1. Bauru: Editora Alto Astral, 2020, p. 16. Nos enunciados negritados, a autora do texto se vale do recurso retórico da A) metonímia, por meio da qual se designa um objeto por uma palavra que se refere a outro objeto, por existir uma relação entre os dois, a fim de gerar efeitos de sentido equivocados. B) metáfora, por meio da qual se nomeiam conceitos e se descrevem processos de um dado domínio de conhecimento mediante o emprego de termos usuais em outros domínios, com o intuito de potencializar a expressividade. C) prosopopeia, por meio da qual se personificam entes inanimados, com o intuito de conferir vivacidade ao texto. D) sinestesia, por meio da qual se associam termos pertencentes a registros sensoriais distintos, a fim de construir analogias entre realidades a priori não associadas.