O advento de chefes de Estado-empresa marca uma
transição sistêmica entre o enfraquecimento do Estado-
-nação e o fortalecimento da corporação apoiada em sua
racionalidade técnico-econômica e gerencial. Essa transfe-
rência leva, por um lado, ao esvaziamento do Estado, redu-
zido à administração e à gestão, e, de outro, à politização
da empresa, que expande sua esfera de poder muito além
de sua atividade tradicional de produção. A corporação ten-
de a se tornar o novo poder político-cultural.
(Pierre Musso. “Na era do Estado-empresa”.
http://diplomatique.org.br, 30.04.2019. Adaptado.)
Coerentes com o neoliberalismo, as propostas do Estado-
-empresa convergem para
(A) a apropriação das forças produtivas pelo Estado e a
defesa da igualdade social.
(B) o pluralismo democrático e a redistribuição de renda por
programas de assistência social.
(C) a regulamentação da força de trabalho e a defesa da pro-
dução flexível.
(D) o protecionismo econômico e a implantação de políticas
fiscais contra a inflação.
(E) a adoção de privatizações e a mínima intervenção do
Estado na economia.