Na cidade de Yogyakarta (Indonésia), foi aplicado um método que usa bactérias Wolbachia em mosquitos. Com
isso, reduziram em 77% os casos de dengue. Estudos preliminares com o mesmo método, realizados pela Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), demonstraram resultados promissores com “redução de até 77% dos casos de dengue [...] nas
áreas que receberam os Aedes aegypti com Wolbachia, quando comparado com áreas que não receberam”. Os
resultados sugerem que a bactéria Wolbachia compete por recursos e dificulta a replicação do vírus da dengue, sendo,
então, menos provável que o mosquito cause a infecção quando pica alguém.
(Fonte: https://g1 .globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2021/06/11/infeccao-por-dengue-cai-77percent-em-teste-com-bacteria-em-mosquito-aedes-aegypti.
-ghtml. Acessado em 13/09/2021.)
a) Considerando as informações apresentadas no enunciado, qual é o nome do método de controle de vetores
utilizado em Yogyakarta para redução dos casos de dengue? Cite duas vantagens desse método.
b) A malária é transmitida pela picada do mosquito do gênero Anopheles e sabe-se que 99% dos casos são
registrados na região amazônica*. Explique um fator ambiental que favoreça a manutenção do ciclo de transmissão
nessa região. Assim como muitos outros insetos, os mosquitos dos gêneros Anopheles e Aedes possuem uma
característica morfológica que lhes permitiu a colonização e a ampla distribuição geográfica. Qual é essa
característica morfológica? Justifique a sua resposta.
(*Fonte: http://portal.fiocruz.br/noticia/malaria-regiao-amazonica-concentra-99-dos-casos-no-brasil. Acessado em 17/09/2021.)