Era o dia 6 de agosto de 1945. O avião B-29, Enola Gay,
comandado pelo coronel Paul Tibbets, sobrevoou
Hiroshima a 9.448 metros de altitude e, quando os
ponteiros do relógio indicaram 8h16, bombardeou-a com
uma bomba de fissão nuclear de urânio, com 3 m de
comprimento e 71,1 centímetros de diâmetro e 44
toneladas de peso. A bomba foi detonada a 576 metros do
solo. Um colossal cogumelo de fumaça envolveu a região.
Corpos carbonizados jaziam por toda parte. Atônitos,
sobreviventes vagavam pelos escombros à procura de
comida, água e abrigo. Seus corpos estavam dilacerados,
queimados, mutilados. Cerca de 40 minutos após a
explosão, caiu uma chuva radioativa. Muitos se banharam
e beberam dessa água. Seus destinos foram selados.
(Adaptado de Sidnei J. Munhoz, “O pior dos fins". Revista de História da
Biblioteca ‘Nacional, mao 2015 Diponhel em
A explosão da bomba mencionada no texto
a) ocorre a partir da desintegração espontânea do núcleo
de urânio enriquecido em núcleos mais leves,
liberando uma enorme quantidade de energia. Esse
bombardeio significou o início da corrida armamentista
entre EUA e União Soviética.
b) ocorre devido à desintegração do núcleo de urânio em
núcleos mais leves, a partir do bombardeamento com
nêutrons, liberando uma enorme quantidade de
energia. Esse ataque é considerado um símbolo do
final da Il Guerra Mundial.
c) ocorre a partir da combinação de núcleos de urânio
enriquecido com nêutrons, formando núcleos mais
pesados e liberando uma enorme quantidade de
energia. Esse bombardeio foi uma resposta aos
ataques do Japão a Pearl Harbor.
d) ocorre devido à desintegração do núcleo de urânio em
núcleos mais leves, a partir do bombardeamento com
nêutrons, liberando uma enorme quantidade de
energia. Esse ataque causou perplexidade por ser
desferido contra um pais que havia permanecido
neutro na Il Guerra Mundial.