Busca de Exercícios - UPE - Consequências respiratórias do fumo para animais e humanos .f Aprenda a usar!

De acordo com a OMS, dentre os 7 milhões de pessoas mortas por ano pelo tabaco, 890 mil são fumantes passivos. Uma pesquisa da Universidade de Glasgow, no Reino Unido, revelou que pets correm risco igual ou maior que humanos de serem vítimas do fumo passivo, uma vez que eles inalam mais fumaça e, em razão da sua rotina de limpeza, acabam ingerindo nicotina ao limpar pelos e penas. Cães podem desenvolver câncer de pulmão e gatos, linfoma. Pássaros, coelhos e porquinhos-da-índia têm mais chance de sofrer problemas respiratórios. Disponível em: https://Awww.peritoanimal.com.br/animais-fumantes-passivos-22202.html. Adaptado Acesso em: ago., 2019. Assinale a alternativa CORRETA sobre os riscos do fumo para os pets e humanos. a) Durante a limpeza, os pets lambem os pelos e as penas e, assim, facilitam a passagem da nicotina para a saliva. Ao engolirem a saliva, a nicotina é absorvida no trato digestório, produzindo efeitos semelhantes aos que ocorrem em humanos, por exemplo: alterações na coordenação motora, agitação, ansiedade e ganho de peso. Quando cães e gatos inalam a fumaça do cigarro, a nicotina passa das vias aéreas superiores para os pulmões, causando lesões. Com o tempo, há redução da captação de oxigênio e da sua concentração no sangue. Isso ocorre por causa da diminuição da frequência respiratória em resposta à ação dos quimiorreceptores arteriais. Nos coelhos e porquinhos-da-índia, os pulmões são alveolares e se expandem durante a inspiração, recebendo o ar misturado com nicotina. Ao entrar em contato com os alvéolos pulmonares e os capilares alveolares, a nicotina chega ao sistema circulatório. Entre os problemas respiratórios que podem ocorrer em fumantes passivos, estão a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. Essas doenças reduzem a área de troca gasosa entre o are o sangue nos brônquios, bronquíolos e alvéolos. Os pássaros domesticados correm risco maior que os fumantes passivos humanos, porque ficam presos e não podem escapar do monóxido de carbono contido na fumaça do cigarro. Isso aumenta a chance de se formar carbohemoglobina nos pulmões e sacos aéreos.