Ao opor operários sob vigilância e operários a domicílio, a
fábrica reduziu os seus custos sem se ver necessariamente
obrigada a adotar uma tecnologia mais eficaz. O argumento
da superioridade tecnológica não é, portanto, nem necessário
nem suficiente para explicar o advento e o êxito da fábrica.
Stephen Marglin. “Origens e funções do parcelamento das tarefas”. Revista
de Administração de Empresas, v.18, nº4. Rio de Janeiro, 1978, p.14.
Adaptado.
De acordo com o economista norte-americano, o triunfo da
organização econômica fabril deve ser compreendido
(A) por meio do maciço investimento na tecnologia das
grandes máquinas, diminuindo os custos da produção.
(B) pela capacidade de controlar e padronizar as diferentes
etapas do processo produtivo por meio da disciplina.
(C) pelo processo de concentração de operários, que
estimulou a disputa por vagas e a diminuição dos salários.
(D) através da substituição das formas artesanais das oficinas
domésticas pela estrutura de guildas e corporações.
(E) por meio de estratégias de gestão que incidiam na divisão
do trabalho e na introdução de bônus por produtividade.