O aumento da concentração populacional nas
áreas urbanas impõe o desenvolvimento de
transportes de massa mais eficientes. Um
candidato bastante promissor para esse trabalho
é o trem MAGLEV, abreviatura inglesa de
Magnetic Levitation, que significa Levitação
Magnética. Diferentemente dos trens
convencionais, os trens MAGLEV não possuem
motores, sendo assim mais leves, e a principal
forma de atrito encontrada durante seu movimento é a resistência do ar, o que lhes permite
alcançar velocidades maiores do que 500 km/h.
O princípio de funcionamento é relativamente simples e um dos sistemas em uso, a chamada
Suspensão Eletrodinêmica (ou levitação por repulsão), emprega correntes elétricas induzidas em
condutores submetidos a fluxos magnéticos variáveis.
A figura abaixo ilustra o processo básico: campos magnéticos intensos, criados por bobinas fixas no
trem, induzem forças eletromotrizes variáveis nas bobinas em forma de “8”, fixas nos trilhos. As
correntes elétricas resultantes nessas bobinas originam campos magnéticos com polaridades
invertidas, conforme mostra a figura a). Assim, as bobinas fixas no trem serão atraídas pelas
metades superiores e repelidas pelas metades inferiores das bobinas dos trilhos (figura b),
promovendo a levitação.
Sentido da corrente
létrica induzid:
(5
Direção de passagem oe
E
mama Oy a
Ímã fixo no trem
Com base na descrição acima, podemos afirmar corretamente que o trem MAGLEV é uma aplicação
direta do Eletromagnetismo, em particular da
(A) lei de Coulomb.
(B) lei de Ohm.
(C) lei de Ampére.
(D) lei de Faraday-Lenz.
(E) lei de Biot-Savart.