Na América do Sul, ninguém gasta mais em fast-food do que os brasileiros. Aliás, segundo um estudo realizado pela EAE
Business School, que analisou os hábitos de consumo nesse setor em 2014, apenas os Estados Unidos (290,2 bilhões
de reais), o Japão (162,3 bilhões de reais) e a China (130,2 bilhões de reais) estão à frente do Brasil (53,7 bilhões de
reais) em gastos no setor. De acordo com o levantamento, o gasto com fast-food por habitante no Brasil em 2014 foi de
265 reais, e o consumo deve crescer em 30,88% até 2019 — uma das maiores expectativas entre os países estudados, junto
com Espanha (48,61%) e China (23,99%). Os espanhóis, aliás, estão entre os europeus que menos gastam com fast-food.
Cada habitante investe em média 42,6 euros por ano. Essa cifra os situa somente atras dos italianos.
Acesso em: 0310.2019. Adaptado.
O crescimento do tipo de restaurante retratado no texto se deve ao
(A) aumento significativo do desemprego, forçando milhões de trabalhadores e trabalhadoras a se alimentarem com
refeições mais baratas e mais nutritivas servidas nesses restaurantes.
(B) surgimento de um movimento denominado slow food, que defende a utilização de produtos alimentares artesanais
de qualidade, produzidos de forma que respeite o meio ambiente.
(C) movimento mundial de valorização das alimentações locais como forma de prestigiar a comida feita nos vilarejos mais
distantes e disponibilizadas por intermédio de restaurantes mundializados.
(D) fenômeno da globalização, que atua como fator determinante na modificação dos hábitos alimentares, gerando
transformações no estilo de vida de milhões de pessoas espalhadas pelo planeta.
(E) resgate de uma modalidade de alimentação que surgiu no início do modo de produção capitalista no século XVI
na Europa, baseada nas tabernas instaladas nas feiras comerciais como as de Flandres e de Champagne.