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1(USP- SP - 2013)Número Original: 82Código: 4947

Primeira Fase - Conhecimentos Gerais - Prova V

Machado de Assis
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Questão de Vestibular - USP 2013
Questão de Vestibular - USP 2013
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Em quatro das alternativas abaixo, registram-se alguns dos aspectos que, para bem caracterizar o gênero e o estilo das Memórias póstumas de Brás Cubas, o crítico J. G. Merquior pôs em relevo nessa obra de Machado de Assis. A única alternativa que, invertendo, aliás, o juízo do mencionado crítico, aponta uma característica que NÃO se aplica à obra em questão é: a) b) e) a) e) ausência praticamente completa de distanciamento enobrecedor na figuração das personagens e de suas ações. mistura do sério e do cômico, de que resulta uma abordagem humorística das questões mais cruciais. ampla liberdade do texto em relação aos ditames da verossimilhança. emprego de uma linguagem que evita chamar a atenção sobre si mesma, apagando-se, assim, por detrás da coisa narrada. uso frequente de gêneros intercalados — por exemplo, cartas ou bilhetes, historietas etc. — embutidos no conjunto da obra global.


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     A     
     B     
     C     
     D     
     E     




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2(USP- SP - 2009)Número Original: 23Código: 6047

Primeira Fase

Machado de Assis
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Questão de Vestibular - USP 2009
Questão de Vestibular - USP 2009
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Considerando-se o excerto no contexto da obra a que pertence, pode-se afirmar corretamente que as referências a Alencar e a Álvares de Azevedo revelam que, em Dom Casmurro, Machado de Assis a) b) e) a) e) expôs, embora tardiamente, o seu nacionalismo literário e sua conseguente recusa de leituras estrangeiras. negou ao Romantismo a capacidade de referir-se à realidade, tendo em vista o hábito romântico de tudo idealizar e exagerar. recusou, finalmente, o Realismo, para começar o retorno às tradições românticas que irá caracterizar seus últimos romances. declarou que o passado não tem relação com o presente e que, portanto, os escritores de outras épocas não mais merecem ser lidos. utilizou, como em outras obras suas, elementos do legado de seus predecessores locais, alterando-lhes, entretanto, contexto e significado.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
     E     




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3(ENEM- BR - 2010)Número Original: 129Código: 3523

Primeira Aplicação - Segundo dia - Prova amarela

Machado de Assis
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Questão de Vestibular - ENEM 2010
Questão de Vestibular - ENEM 2010
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Capitulo Ill Um criado trouxe o café. Rubio pegou na xicara e, enquanto lhe deitava açúcar, ia disfarçadamente mirando a bandeja, que era de prata lavrada. Prata, ouro, eram os metais que amava de coração; não gostava de bronze, mas o amigo Palha disse-lhe que era matéria de preço, e assim se explica este par de figuras que aqui está na sala: um Mefistófeles e um Fausto. Tivesse, porém, de escolher, escolheria a bandeja, — primor de argentaria, execução fina e acabada. O criado esperava teso é sério. Era espanhol; e não foi sem resistência que Rubião o aceitou das mãos de Cristiano; por mais que lhe dissesse que estava acostumado aos seus crioulos de Minas, e não queria línguas estrangeiras em casa, o amigo Palha insistiu, demonstrando-he a necessidade de ter criados brancos. Rubião cedeu com pena. O seu bom pajem, que ele queria pôr na sala, como um pedaço da província, nem o pôde deixar na cozinha, onde reinava um francês, Jean; foi degradado a outros serviços. ASSIS, M. Quincas Bora. In: Obra completa. V.1. Fio do Janeiro: Nova Aguiar, 1993 agro) Quincas Borba situa-se entre as obras-primas do autor e da literatura brasileira. No fragmento apresentado, a peculiaridade do texto que garante a universalização de sua abordagem reside © no conflito entre o passado pobre e o presente rico, que simboliza o triunfo da aparência sobre a essência. O no sentimento de nostalgia do passado devido à substituição da mão de obra escrava pela dos imigrantes. na referência a Fausto e Mefistófeles, que representam o desejo de eternização de Rubião. © na admiração dos metais por parte de Rubião, que metaforicamente representam a durabilidade dos bens produzidos pelo trabalho. @ na resistência de Rubião aos criados estrangeiros, que reproduz o sentimento de xenofobia.


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     A     
     B     
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4(ITA- SP - 2013)Número Original: 35Código: 5382

Machado de Assis
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Questão de Vestibular - ITA 2013
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O conto Missa do galo. de Machado de Assis, relata uma conversa do narrador. Sr. Nogueira. um jovem de 17 anos. com Conceição. de 30 anos. mulher do escrivão Meneses, um distante parente seu. O narrador. de Mangaratiba (RJ). hospedou-se durante alguns meses na casa de Meneses e Conceição. no Rio de Janeiro. a fim de estudar na capital. O foco do conto é a incompreensão do narrador sobre tal conversa com Conceição. momentos antes da missa do galo. O fragmento abaixo expressa um dos aspectos que contribuiu para a incompreensão do narrador. De costume tinha os gestos demorados e as atitudes tranquilas; agora, porém, ergueu-se rapidamente, passou para o outro lado da sala e deu alguns passos, entre a janela da rua e a porta do gabinete do marido. Assim, com o desalinho honesto que trazia, dava-me uma impressão singular. Magra embora, tinha não sei que balanço no andar, como quem lhe custa levar o corpo; essa feição nunca me pareceu tão distinta como naquela noite. Parava algumas vezes, examinando um trecho da cortina ou consertando a posição de algum objeto no aparador; afinal deteve-se, ante mim, com a mesa de permeio. Estreito era o círculo das suas ideias; tornou ao espanto de me ver esperar acordado; eu repeti-lhe o que ela sabia, isto é, que nunca ouvira missa do galo na Corte, e não queria perdê-la. Esse aspecto. recorrente no conto, refere-se A() à movimentação de Conceição na sala. B() àsrazões da insônia de Conceição. C() ao acanhamento de Conceição. D() à conversa repetitiva de Conceição. E() aos sobressaltos de Conceição.


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5(MACKENZIE- SP - 2011)Número Original: 10Código: 17538

Primeiro Semestre, Dezembro - Grupos I, IV, V e VI - Prova A

Machado de Assis
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Questão de Vestibular - MACKENZIE 2011
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Assinale a alternativa correta. a) b) e) d) O narrador onisciente, assumidamente realista, expde sua dificuldade em descrever os olhos de Capitu (linha 02) dentro de um padrão romântico. Segundo o autor, a alegria dos apaixonados é indiretamente proporcional às dores dos condenados (linha 09). Para o narrador de terceira pessoa, os apaixonados não percebem diferença entre o sofrimento no inferno (linha 07) e as delícias no céu (linhas 08 e 09). A descrença de Machado de Assis com relação ao amor vem explicitada pelo jogo antitético presente no texto: exata e poética (linha 01), felicidades e suplícios (linhas 05 e 06). D.Casmurro deseja reconstituir a percepção que tivera ao ver os olhos de Capitu no tempo de menino, daí a invocação à Retórica dos namorados (linha 01).


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