Busca de Exercícios Encontre milhares de questões de vestibular e do ENEM. Aprenda a usar!

A mensagem não fala do objeto, o objeto fala da mensagem. A marca de um produto não marca o produto, marca o consumidor como membro do grupo de consumidores da marca. A desigualdade social se consagra e se recria, assim, pela via simbólica. A submissão do objeto ao signo é o elemento central do consumo, posto que os signos são manipulados e têm uma coerência lógica que é nunca satisfazer completamente a necessidade e deixar o desejo permanentemente aberto. Para as “massas” são as grandes séries, os desenhos estandardizados e anônimos, as formas desgastadas e não distintivas; para as “elites”, é a pequena série ou o “fora de série”, o distintivo, a novidade, o inalcançável, o exclusivo. (Adaptado de Luís Enrique Alonso, “Introdução”, em Jean Baudrillard, La sociedad de consumo. Sus mitos, sus estructuras. Madrid: Siglo XXI, 2007, p. XLIII-XLIV.) Com base no texto e em seus conhecimentos, a) explique a diferença entre “valor de uso” e “valor simbólico” de um bem ou mercadoria; b) descreva o mecanismo presente nos meios de comunicações que manipula os signos para torná-los objetos do desejo. Explique por que esse mecanismo de manipulação dos signos não é restrito a uma classe social.

A mensagem não fala do objeto, o objeto fala da mensagem. A marca de um produto não marca o produto, marca o consumidor como membro do grupo de consumidores da marca. A desigualdade social se consagra e se recria, assim, pela via simbólica. A submissão do objeto ao signo é o elemento central do consumo, posto que os signos são manipulados e têm uma coerência lógica que é nunca satisfazer completamente a necessidade e deixar o desejo permanentemente aberto. Para as “massas” são as grandes séries, os desenhos estandardizados e anônimos, as formas desgastadas e não distintivas; para as “elites”, é a pequena série ou o “fora de série”, o distintivo, a novidade, o inalcançável, o exclusivo. (Adaptado de Luís Enrique Alonso, “Introdução”, em Jean Baudrillard, La sociedad de consumo. Sus mitos, sus estructuras. Madrid: Siglo XXI, 2007, p. XLIII-XLIV.) Com base no texto e em seus conhecimentos, a) explique a diferença entre “valor de uso” e “valor simbólico” de um bem ou mercadoria; b) descreva o mecanismo presente nos meios de comunicações que manipula os signos para torná-los objetos do desejo. Explique por que esse mecanismo de manipulação dos signos não é restrito a uma classe social.

Em o pão nosso de cada dia, José Alcindo de Carvalho refere-se a um hábito alimentar que se expandiu pelo globo. Pode-se associar ao processo de expansão de hábitos e costumes pelo globo: (A) A implantação de mudanças tecnológicas profundas em nível mundial favoreceu a padronização dos costumes e hábitos nas mais distantes regiões do Planeta, como o consumo de produtos industrializados pelas sociedades indígenas. (B) O atraso tecnológico da maioria dos países do terceiro mundo impede a divulgação, pelos meios de comunicação de massa, de produtos feitos em outras partes do mundo e ganhos sociais provenientes da globalização econômica. (C) A rapidez da comunicação e a criação de uma tecnologia da informação possibilitaram a divulgação de hábitos e costumes tradicionais e a preservação de valores culturais das sociedades consideradas subdesenvolvidas. (D) O desenvolvimento de uma tecnologia de comunicação de massa de penetração mundial possibilitou a divulgação de valores que correspondem aos interesses norte-americanos, como a imposição de seus padrões de consumo. (E) A ausência de uma base tecnológica para o desenvolvimento industrial no continente americano estimulou a expansão de hábitos e valores culturais, cujo padrão atende os interesses da elite oligárquica dominante, na região.