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Os historiadores são unânimes em afirmar que Portugal foi o país pioneiro nas Grandes Navegações europeias entre o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Esse pioneirismo se deveu, principalmente, (A) (B) (C) (D) (E) à fragmentação do poder real, às disputas comerciais com a Inglaterra, ocorridas ao longo do século XIII, e à proximidade geográfica entre Portugal e India. à centralização monárquica, realizada em Portugal entre os séculos XII e XIV, à posição geográfica privilegiada e ao aperfeiçoamento das técnicas de navegação a partir do século XV. à adoção do liberalismo econômico, a partir do século XVI, ao fluxo de metais preciosos das colônias para Portugal e ao investimento estatal na armação de navios mercantes no século XVII. ao tráfico de escravos, cujo fluxo constante ligava África e Europa desde o século XI, e aos investimentos da burguesia comercial, fortalecida pelos lucros do açúcar produzido no Brasil. ao desenvolvimento da bússola, do astrolábio e do quadrante, invenções de cientistas portugueses abrigados na Escola de Sagres, pioneira no desenvolvimento de técnicas e instrumentos de navegação no século XIX.

Por que Portugal iniciou pioneiramente a expansão marítima, no começo do século XV? A resposta não é sim- ples, pois uma série de fatores devem ser considerados. (Boris Fausto. História do Brasil, 2007. Adaptado.) Dentre os fatores que podem ser considerados para respon- der à pergunta do historiador, encontra-se (A) a adoção de uma política econômica liberal para atender aos interesses da burguesia. (B) a escolha de um novo caminho para chegar às Índias navegando na direção oeste pelo Atlântico. (C) a presença de um poder monárquico centralizado dispos- to a investir nas expedições marítimas. (D) a assinatura do Tratado de Tordesilhas para solucionar as rivalidades dos reinos ibéricos acerca da posse dos territórios coloniais. (E) o controle do comércio mediterrâneo a fim de monopoli- zar as rotas das especiarias do Oriente à Europa.

Assinale a alternativa correta, a respeito da organização política e econômica do Império português, entre os séculos XVI e XX. (A) A experiência da economia cafeeira nas ilhas da Madeira e dos Açores garantiu que, ao longo da existência das capitanias hereditárias no Brasil, o café fosse o principal produto de exportação da colônia para as demais possessões portuguesas. (B) O Estado português, com o estabelecimento do chamado “Padroado Régio”, ficou submetido à Igreja católica, encarregada da organização do Governo- Geral nas possessões ultramarinas. (C) A coroa portuguesa, na América, optou pelo uso restrito de mão de obra escravizada, limitando-a ao trabalho na plantação da cana-de-açúcar e valorizando as relações assalariadas nas manufaturas. (D) A amplitude dos domínios portugueses e o fluxo de oficiais régios entre os continentes favoreceram, ao mesmo tempo, a articulação entre as muitas partes do Império e um relativo grau de autonomia em cada colônia ultramarina. (E) A presença portuguesa no continente africano foi encerrada na década de 1880, com a assinatura de acordos diplomáticos entre as potências europeias, episódio que ficou conhecido como “Partilha da África”.