Entende-se por garimpo qualquer área onde a extração mineral, quase sempre ouro, ocorre com baixo volume
e com baixo impacto ambiental, podendo ser praticado por pessoa, cooperação ou associação. Contudo, na
prática, é comum vermos impactos de toda ordem provenientes dos garimpos pelo Brasil, principalmente nos
corpos d’ águas. Isto porque, no processo de purificação do ouro, comumente se usa o mercúrio para separar
o ouro do barro, e, por conseguinte, contaminando águas superficiais.
Como efeito direto da contaminação pelo mercúrio estão os organismos aquáticos os quais se distribuem na
estrutura das Cadeias Alimentares, como evidenciado no esquema a seguir.
Plantas de fundo
G1 Amazonas: “Mercúrio usado no rio Madeira cauda lesões nos órgãos de quem se alimenta todos os dias por peixes contaminados”. https://g1.globo.com/am/amazonas/
Analisando o esquema que representa uma cadeia alimentar contaminada por mercúrio, o peixe, que, uma vez
pescado, traria maior prejuizo para um ribeirinho que o pescou, com a finalidade de comê-lo para se alimentar,
seria
a) o lambari porque está no terceiro nível trófico. Logo, está mais perto do primeiro nível trófico que são as plantas
do fundo, as quais têm mais mercúrio acumulado.
b) o peixe maior e o lambari porque estão no mesmo nível trófico. Serão pescados, mas estarão contaminados
pelo metal mercúrio.
c) o lambari porque é mais pescado pela população ribeirinha. Por estar no terceiro nível, será a única fonte de
contaminação de mercúrio.
d) o peixe maior porque terá menos mercúrio acumulado. Por estar no quarto nível trófico, será pescado em maior
quantidade.
e) o peixe maior porque está no quarto nível trófico. Logo, tem um maior acúmulo desse mineral, uma vez que o
mercúrio, ao ser ingerido, não é transformado, mas acumulado nos tecidos.