Leia o texto a seguir:
Outro saber de que não posso duvidar um momento sequer na minha prática educativo-crítica é o
de que, como experiência especificamente humana, a educação é uma forma de intervenção no
mundo. Intervenção que, além do conhecimento dos conteúdos bem ou mal ensinados e/ou
aprendidos, implica tanto o esforço de reprodução da ideologia dominante quanto o seu
desmascaramento. Dialética e contraditória, não poderia ser a educação só uma ou só a outra dessas
coisas. Nem apenas reprodutora nem apenas desmacaradora da ideologia dominante.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1996, p. 98. Adaptado.
Nessa perspectiva, a educação deve apresentar uma postura
a) dialógica entre as duas dimensões formativas apresentadas no texto, com base nas
transformações ocorridas na sociedade.
b) imobilizadora da prática social, permitindo reproduzir o que será necessário à vida social.
c) transgressiva das normas sociais, criando uma sociedade ocultadora de verdades e de
demonstrações científicas.
d) indiferente aos dois posicionamentos educativos citados no texto, pois o processo formativo
depende de uma definição da posição política dos atores sociais.
e) controladora das competências de aprendizagem para atingir objetivos propostos pelo mercado de
trabalho externo.