Um processo típico de adulteração do leite envolve uma simples diluição com água. Essa adulteração pode ser avaliada pela
quantidade de proteína na amostra. Segundo pesquisadores do CENA-USP (Centro de Energia Nuclear na Agricultura da
Universidade São Paulo), as proteínas do leite podem ser precipitadas com sulfato de cobre em meio salino por efeito dos íons
Cu?*, Pela quantidade de Cu?* remanescente em solução, é possível calcular, por diferença, a quantidade de proteína na
amostra.
a) Esboce, na folha de respostas, um gráfico da variação da concentração de proteína em função do volume de água
adicionado ao leite.
b) Suponha que uma amostra de 1L de leite não adulterado foi tratada com uma certa quantidade de sulfato de cobre, de
modo que toda a proteína presente na amostra fosse precipitada. Se essa mesma quantidade de sulfato de cobre for
utilizada em 1L de uma amostra de leite adulterado por diluição, a solução remanescente terá menor, maior ou a mesma
concentração de Cu? livre em solução? Justifique.
c) Uma forma de quantificar os íons Cu?* na solução remanescente é por meio de titulação utilizando um agente complexante
como o EDTA, que se liga ao Cu?* formando um complexo estável de coloração azul. Sabendo que o ponto final da titulação
de 10 mL da solução remanescente ocorre quando 25 mL de EDTA 0,01 mol/L são utilizados para complexar o Cu?*, calcule
a concentração de Cu?*, em mol/L, nessa solução, considerando que a estequiometria do Cu?* com EDTA é de 1:1, ou seja,
na viragem, o número de mols de EDTA e de Cu?* são iguais.