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No Brasil, o fim das liberdades democráticas, a repressão e o terror como política de Estado foram formulados por meio de uma bem arquitetada estrutura legislativa, que dava sustentação ao regime civil-militar. Devemos enfatizar que a ditadura civil-militar não foi resultado do acaso, de um acidente. Pelo contrário, ela foi sendo estruturada conforme a democracia e a participação política da população se ampliavam. PRIORI, A., et al. História do Paraná: séculos XIX e XX [online]. Maringá: Eduem, 2012. A Ditadura Militar e a violência contra os movimentos sociais, políticos e culturais. pp. 199-213. Um dos maiores desafios ao regime político em destaque foi a resistência organizada por movimentos sociais politizados. Destacam-se como dois dos mais importantes grupos de resistência desse contexto: a) Ação Integralista Brasileira e Camisas Verdes. b) Movimento Queremista e Vanguarda do Contestado. c) Vanguarda Popular Revolucionária e Movimento Tenentista. d) Aliança Libertadora Nacional e Movimento Revolucionário 08 de Outubro. e) Partido Comunista Brasileiro Revolucionário e Movimento Forte de Copacabana.

Caracterizado pelo uso da violência e do autoritarismo, o período conhecido como Ditadura Militar no Brasil terminou, institucionalmente, em 1985. Dentre os movimentos que contribuíram de forma determinante para este fim, cita-se o: A. B. m () () Movimento Tenentista que era composto por militares descontentes com a exacerbação da violência experienciada neste período. Movimento do Custo de Vida que era encabeçado por donas de casa da periferia sul de São Paulo e que se mobilizavam contra a carestia provocada por uma política econômica excludente. Movimento Comunista, fundado em 1983, responsável pela consolidação das bandeiras que originaram o movimento das Diretas Já. Movimento Operário que, já nos anos 20, reivindicava um governo democrático e o fim da ditadura militar no Brasil. Movimento Guerrilheiro que determinou o fim da ditadura no Brasil, por meio da vitória exercida em enfrentamentos armados, os quais ocorreram no Rio de Janeiro, entre 1982 e 1985.

Leia o texto a seguir. A Ordem dos Advogados protocolou um novo pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef. O posicionamento do Conselho Federal foi interpretado por aqueles contrários ao impedimento como um “repeteco” do que aconteceu há 50 anos. Para eles, “a OAB apoiou o golpe” [...]. A Ordem reconheceu essa simpatia ao Regime inicial, mas também pondera que “o Conselho Federal começou a vislumbrar a verdadeira face do Regime, registrando o crescimento do autoritarismo e das arbitrariedades cometidas pelos militares”. Disponível em: . Acesso em: 07 maio 2018. A OAB deu o primeiro passo para estabelecer um posicionamento crítico em relação ao Regime Militar, em junho de 1964, quando a) aconselhou que todos os filiados que não fossem concursados deveriam se retirar do primeiro e do segundo escalão do governo. b) decidiu que advogados com os direitos políticos suspensos pelo governo não estavam impedidos de exercer a profissão. c) divulgou uma carta aberta criticando a arbitrariedade da prisão de cidadãos baseada apenas em suspeitas e não em provas. d) criou uma comissão interna para investigar denúncias de violação de direitos humanos contra estudantes detidos em manifestações. e) realizou um mutirão para agilizar pedidos de habeas corpus para indivíduos considerados presos políticos.