As novas técnicas de controle organizacional
sobre os trabalhadores - chamados atualmente de
“colaboradores” — são, na fase contemporânea das
empresas capitalistas, menos diretas e mais sutis
(ALVES e OLIVEIRA, 2011). Tais técnicas
possibilitam uma sensação de maior liberdade e
autonomia aos trabalhadores dentro e, mesmo, fora
do ambiente laboral, mas não deixam de ser formas
de manutenção do controle das empresas sobre sua
mao de obra.
ALVES, D. e OLIVEIRA, S. R. de. “Controle organizacional
no processo capitalista de produção” In: PICCININI,
Valmiria Carolina et ali (org.). Sociologia e
Administração - Relações sociais nas organizações.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2011,
Considerando essas sutis formas contemporâneas de
controle organizacional, é correto afirmar que
A) a identificação do trabalhador com os valores
da organização em que trabalha diminui a
responsabilidade individual para o atingimento
dos resultados e metas estabelecidos.
B) a manipulação de simbolos da cultura
organizacional que aproximam os valores dos
trabalhadores aos das empresas faz com que os
funcionários sejam mais descompromissados.
C) a utilização de tecnologias da informação e
comunicação, como os grupos de trabalho nos
aplicativos de mensagens, são maneiras sutis
de controle das organizações.
D) essas técnicas de controle sutil, que podem
conceder liberdade e autonomia ao trabalhador,
desestimulam a participação dos colaboradores
para atingirem as metas das empresas.