O Estado de compromisso, expressão do reajuste
nas relações intemas das classes dominantes,
corresponde, por outro lado, a uma nova forma do
Estado, que se caracteriza pela maior centralização, o
intervencionismo ampliado e não restrito apenas à área
do café, o estabelecimento de uma certa racionalização
no uso de algumas fontes fundamentais de riqueza pelo
capitalismo internacional (...).
Boris Fausto. A revolução de 1930. Historiografia e história.
São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 109-110.
Segundo o texto, o Estado de compromisso
correspondeu, no Brasil do período posterior a 1930,
a) à retomada do comando político pela elite
cafeicultora do sudeste brasileiro.
b) ao primeiro momento de intervenção governamental
na economia brasileira.
c) à reorientação da política econômica, com maior
presença do Estado na economia.
d) ao esforço de eliminar os problemas sociais internos
gerados pelo capitalismo internacional.
e) à ampla democratização nas relações políticas,
trabalhistas e sociais.