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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(UFPR - 2013)Número Original: 15Código: 6339665

Primeira Fase

Crônicas (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - UFPR 2013
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Considere o seguinte trecho da peça Anjo negro, de Nelson Rodrigues: ELIAS (apaixonadamente) — Quando ele era rapaz, não bebia cachaça porque achava cachaça bebida de negro. Nunca se embriagou. E destruiu em si o desejo que sentia por mulatas e negras — ele que é tão sensual. A mim, nunca perdoou que eu fosse filho de brancos e não de negros como ele. Quando fui morar na casa de Ismael, ele já era rapaz, e eu, menino. Ismael me maltratava, me batia. Eu tinha medo dele; (olhando em torno ou, antes, virando a cabeça de um lado para outro, como se pudesse enxergar) e ainda hoje tenho — medo — um medo de animal, de bicho! VIRGÍNIA (levantando-se e apertando a cabeça de Elias de encontro ao peito) — Eu gosto que você tenha medo, que seja assim, fino de cintura... ELIAS - Gosta, não gosta?... mesmo depois de cego. VIRGÍNIA (mudando de tom) — Você ficou cego como? ELIAS (num lamento) — Foi uma fatalidade; eu estava doente dos olhos e Ismael, que me tratava, trocou os remédios. Em vez de um, pôs outro... Perdi as duas vistas... Mesmo depois de cego ele me atormentava. Estudava muito para ser mais que os brancos, quis ser médico — só por orgulho, tudo orgulho. O que ele fez com São Jorge? Tirou da parede o quadro de São Jorge, atirou pela janela — porque era santo de preto. Um dia, desapareceu de casa, depois de ter dito a mde dele: ‘Sou negro por tua causa’. (doce, suplicante) Já ouviu o que eu disse. Agora responda — gosta dele? (siléncio) Gosta? VIRGÍNIA (obcecada) — Ele trocou os remédios de propósito... Para cegar vocêl... (muda de tom) Se eu gosto dele? Não... não gosto... ELIAS — Odeia? VIRGÍNIA (incerta) — Odeio. ELIAS — Tem medo dele? VIRGÍNIA (incerta) - Medo? (mudando de tom, levanta-se, anda, enquanto Elias se desorienta, sem saber em que direção virar-se). A transpiração dele está por toda a parte, apodrecendo nas paredes, no ar, nos lençóis, na cama, nos travesseiros, até na minha pele, nos meus seios (aperta a cabeça entre as mãos). E nos meus cabelos, meu Deus! (cheira as mãos em concha, como se quisesse encontrar nelas o cheiro três vezes maldito.) (RODRIGUES, Nelson. Anjo negro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. p. 28-30.) A peça Anjo negro, escrita por Nelson Rodrigues em 1946, permaneceu sob interdição da censura por dois anos, até estrear em abril de 1948. Integrante do grupo das peças míticas, a ação dramática apresenta um conflito ligado ao tema do preconceito racial. No trecho citado, torna-se possível compreender a motivação de algumas cenas constitutivas da trama. Considerando isso, assinale a alternativa correta. a) A cena inicial apresenta o velório do filho de Ismael e Virgínia, que morre em uma vingança perpetrada por Elias. b) O envolvimento de Elias e Virgínia é motivado pelo ódio e pelo medo que ambos sentem em relação a Ismael e) O cheiro de Ismael, sentido por Virgínia, é motivador dos crimes que ela comete ao longo da peça. d) Elias mente ao explicar a causa da sua cegueira, com a intenção de conquistar a cunhada. e) As ações de Ismael e de Virgínia os aproximam, uma vez que ambos praticam crimes motivados pelo preconceito racial.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
     E     


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Crônicas (Interpretação de textos)

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1(UNICAMP- SP - 2020)Número Original: 63Código: 7507839

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Questão de Vestibular - UNICAMP 2020
Questão de Vestibular - UNICAMP 2020
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O poema abaixo vem impresso na orelha do livro Psia, de Arnaldo Antunes. Psia é feminino de psiu; que serve para chamar a atenção de alguém, ou para pedir silêncio. Eu berro as palavras no microfone da mesma maneira com que as desenho, com cuidado, na página. Para transformá-las em coisas, em vez de substituírem as coisas. Calos na língua; de calar. Alguma coisa entre a piscina e a pia. Um hiato a menos. (Arnaldo Antunes, Psia. Sao Paulo: lluminuras, 2012.) Na orelha do livro, Antunes apresenta ao leitor seu processo de criação poética. E correto dizer que o autor se propõe a a) revelar a primazia da comunicação oral sobre a escrita das palavras. discutir a flexão de gênero, que torna a palavra “psia” um substantivo. defender a conversão das palavras em coisas, mudando seu estatuto. explorar o poder de representação da interjeição exclamativa “psiu!”.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
     E     




2(UNICAMP- SP - 2020)Número Original: 62Código: 7507837

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Questão de Vestibular - UNICAMP 2020
Questão de Vestibular - UNICAMP 2020
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No livro A cabra vadia: novas confissões, Nelson Rodrigues inicia a crônica “Os dois namorados” com a seguinte afirmação: “há coisas que um grá-fino só confessa num terreno baldio, à luz de archotes, e na presença apenas de uma cabra vadia.” Na crônica “Terreno baldio” ele recorre ao mesmo animal para explicar a ideia que teve de criar “entrevistas imaginárias": “Não podia ser um gabinete, nem uma sala. Lembrei-me, então, do terreno baldio. Eu e o entrevistado e, no máximo, uma cabra vadia. Além do valor plástico da figura, a cabra não trai. Realmente, nunca se viu uma cabra sair por aí fazendo inconfidências.” (Nelson Rodrigues, 4 cabra vadia: novas confissões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016, p. 52 e160.) O carater confessional associado a figura da cabra nas crônicas tem relação com a) a veracidade dos depoimentos que o cronista testemunha nas entrevistas. b) a impostura dos contemporâneos que são objeto dos comentários do cronista. c) a antipatia do jornalista no que diz respeito à busca de identidade dos artistas entrevistados. d) a sinceridade dos intelectuais que são objeto das crônicas dos jornalistas.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
     E     




3(UNICAMP- SP - 2020)Número Original: 68Código: 7507807

Primeira Fase - Prova Q e X

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Questão de Vestibular - UNICAMP 2020
Questão de Vestibular - UNICAMP 2020
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— Pela milionésima vez, por favor, “se amostrar” não existe. Não pega bem usar uma expressão incorreta como essa. — Ora veja, incorreto para mim é o que não faz sentido, “se amostrar” faz sentido para boa parte do país. — Por que você não usa um sinônimo mais simples da palavra? Que tal “exibido”? Todo mundo conhece. — Não dá, porque quem se exibe é exibido, quem se amostra é amostrado. Por exemplo: quando os vendedores de shopping olham com desprezo para os meninos dos rolezinhos e moram no mesmo bairro deles, são exibidos. Eles acham que a roupa de vendedor faz deles seres superiores. Por outro lado, as meninas e os meninos dos rolezinhos vão para os shoppings para se amostrar uns para outros, e são, portanto, amostrados. Percebeu a sutileza da diferença? — Entendo, mas está errado. — Como é que está errado se você entende? Você não aceita a inventividade linguística do povo. “Amostrar” é verbo torto no manual das conjugações e “amostrado” é particípio de amostra grátis! Captou? (Adaptado de Cidinha da Silva, Absurdada. Disponível em http://notarodape. blogspot. com/ search/label/Cotidiano. Acessado em 22/05/2019.) Considerando que a comparação entre modos de falar pode ser fonte de preconceito, o exemplo citado por uma das personagens da crônica a) reforça o preconceito em relação às turmas de jovens de um mesmo bairro, com base nos significados de “amostrado” e “exibido”. b) explicita o preconceito, valendo-se de “amostrado” e “exibido” para distinguir dois grupos de jovens do mesmo bairro. c) dissimula o preconceito e reconhece que “se amostrar” é, de fato, um verbo que não está de acordo com as normas gramaticais. d) refuta o preconceito e confirma o desconhecimento da regra de formação do particípio passado do verbo “se amostrar”.


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     A     
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     C     
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4(UNESP- SP - 2020)Número Original: 3Código: 7505923

Primeira Fase - Prova de Conhecimentos Gerais

Crônicas (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - UNESP 2020
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Considerando o contexto, as lacunas numeradas no terceiro parágrafo do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por (A) humildade e vaidade. (B) necessidade e cobiça. (C) miséria e inveja. (D) preguiça e ganância. (E) avareza e luxúria.


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5(UNESP- SP - 2020)Número Original: 2Código: 7505900

Primeira Fase - Prova de Conhecimentos Gerais

Crônicas (Interpretação de textos)
Informar Erro na Classificacao das Questões
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Questão de Vestibular - UNESP 2020
Questão de Vestibular - UNESP 2020
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À questão colocada por D. João IV, Antônio Vieira (A) responde de maneira categórica. (B) opta por não emitir uma opinião. (C) finge não tê-la compreendido. (D) admite a incapacidade de respondê-la. (E) responde de forma eniamática.


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