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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(UFPR - 2012)Número Original: 5Código: 6340442

Segunda Fase

Figuras de Pensamento
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Questão de Vestibular - UFPR 2012
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Leia o texto abaixo. Morreu Amy Winehouse e os moralistas de serviço já começaram a aparecer. Como abutres que são. Não há artigo, reportagem ou mero obituário que não fale de Winehouse com condescendência e piedade. Alguns, com tom professoral, falam dos riscos do álcool e da droga e dão o salto lógico, ou ilógico, para certas políticas públicas. Amy Winehouse é, consoante o gosto, um argumento a favor da criminalização das drogas; ou, então, um argumento a favor de uma legalização controlada, com o drogado a ser visto como doente e encaminhado para a clínica respectiva. O sermão é hipócrita e, além disso, abusivo. Começa por ser hipócrita porque este tom de lamentação e responsabilidade não existia quando Amy Winehouse estava viva e, digamos, ativa. Pelo contrái quanto mais decadente, melhor; quanto mais drogada, melhor; quanto mais alcoolizada, melhor. Não havia jornal ou televisão que, confrontado com as imagens conhecidas de Winehouse em versão zoombie, não derramasse admiração pela 'rebeldia' de Amy, disposta a viver até o limite. Amy não era, como se lê agora, uma pobre alma afogada em drogas e bebida. Era alguém que criava as suas próprias regras, mostrando o dedo, ou coisa pior, para as decadentes instituições burguesas que a tentavam "civilizar". E quando o pai da cantora veio a público implorar para que parassem de comprar os seus discos — raciocínio do homem: era o excesso de dinheiro que alimentava o excesso de vícios — toda a gente riu e o circo seguiu em frente. Os moralistas de hoje são os mesmos que riram do moralista de ontem. Mas o tom é abusivo porque questiono, sinceramente, se deve a sociedade impor limites à autodestruição de um ser humano. A pergunta é velha e John Stuart Mill, um dos grandes filósofos liberais do século 19, respondeu a ela de forma inultrapassável: se não há dano para terceiros, o indivíduo deve ser soberano nas suas ações e na consequência das suas ações. Bem dito. Mas não é preciso perder tempo com filosofias. Melhor ler as letras das canções de Amy Winehouse, onde está todo um programa: uma autodestruição consciente, que não tolera paternalismos de qualquer espécie. O tema "Rehab", aliás, pode ser musicalmente nulo (opinião pessoal) mas é de uma honestidade libertária que chega a ser tocante: reabilitação para o vício? Não, não e não, diz ela. Três vezes não. Respeito a atitude. E, relembrando um velho livro de Theodore Dalrymple sobre a natureza da adição (Junk Medicine: Doctors, Lies and the Addiction Bureaucracy), começa a ser hora de olhar para o consumidor de drogas como um agente autônomo, que optou autonomamente pelo seu vício particular — e, em muitos casos, pela sua destruição particular. (PEREIRA COUTINHO, João. “Sermão ao Cadáver”, www-folhaonline.com.br — acesso 25 jul 2011.) A sociedade deve impor limites à autodestruição de um ser humano? Num texto de 10 a 12 linhas, discuta essa questão, ponderando a respeito da descriminalização das drogas. Seu texto deverá levar em consideração a argumentação de Coutinho.


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Figuras de Pensamento

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Questões Parecidas

1(UERJ- RJ - 2007)Número Original: 3Código: 10545

Primeiro exame de qualificação

Ironia Paradoxo Figuras de Linguagem
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Questão de Vestibular - UERJ 2007
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Não tardaria muito que saissem formados e prontos, um para defender o direito e o torto da gente, outro para ajudá-la a viver e a morrer. (t. 3 - 6) Na passagem destacada, foram explorados diferentes recursos retóricos. Dois desses recursos podem ser identificados como: (A) metonimia e metáfora (B) antítese e pleonasmo (C) paradoxo e ironia (D) anáfora e alusão


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2(ENEM- BR - 2009)Número Original: 124Código: 3903

Unica Aplicação - Segundo Dia - Prova Azul

Paradoxo
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Questão de Vestibular - ENEM 2009
Questão de Vestibular - ENEM 2009
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Oximoro, ou paradoxismo, é uma figura de retórica em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão Dicionário Eletronico Houaiss da Lingua Portuguesa. Considerando a definição apresentada, o fragmento poético da obra Cantares, de Hilda Hilst, publicada em 2004, em que pode ser encontrada a referida figura de retórica é: O “Dos dois contemplo rigor e fixidez. Passado e sentimento me contemplam” (p. 91). O “Desolelua De fogo e vento Te enlaco” (p. 101). O “Areia, vou sorvendo A água do teu rio” (p. 93). © “Ritualiza a matança de quem só te deu vida. E me deixa viver nessa que morre” (p. 62). e “Obisturie o verso. Dois instrumentos entre as minhas mãos” (p. 95).


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3(UNESP - 2021)Número Original: 11Código: 9350650

Primeira Fase - Conhecimentos Gerais - Cursos das Áreas de Exatas e Humanidades

Figuras de Pensamento
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Questão de Vestibular - UNESP 2021
Questão de Vestibular - UNESP 2021
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Examine o cartum de Sofia Warren, publicado em sua conta no Instagram em 09.03.2020. “Icant talk now. Tm a dog.” Contribuem para o efeito de humor do cartum os seguintes recursos expressivos: (A) hipérbole e paradoxo. (B) paradoxo e personificação. (C) antítese e pleonasmo. (D) personificação e pleonasmo. (E) ironia e hipérbole.


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4(UNESP - 2021)Número Original: 16Código: 9314153

Primeira Fase - Conhecimentos Gerais - Cursos da Área de Biológicas

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Questão de Vestibular - UNESP 2021
Questão de Vestibular - UNESP 2021
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A narrativa de Millôr Fernandes afasta-se do modelo tradicio- nal da fábula na medida em que emprega um tom A) moralizante. B) fantástico. ( ( (C) lacônico. (D) ambíguo. ( E) paródico.


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5(ESPCEX - 2020)Número Original: 16Código: 9264011

Primeiro Dia - Modelo A

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Questão de Vestibular - ESPCEX 2020
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A personificação é uma figura pela qual se faz os seres inanimados ou irracionais agirem e sentirem como pessoas humanas. Por meio dessa figura, também chamada prosopopeia e animização, empresta-se vida e ação a seres inanimados. A hipérbole é uma figura de pensamento que consiste em uma afirmação exagerada, uma deformação da verdade que visa a um efeito expressivo. A alternativa que contém os dois tipos de figura, uma em cada período, respectivamente, é [A] Quem não se lembra da enxurrada de absurdos ditos sobre a previsão maia de fim de mundo em 2012? / Parece paradoxal que tantos acreditem em profecias de fim de mundo. [B] Criamos uma devastação ecológica sem precedentes. / Primeiro, a ciência não promete a reden- ção humana. [C] Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria. / A ciência não contrariou nossas expectativas. [D] Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher seu destino responsavelmente. / A culpa do que fazemos com nosso planeta é nossa. [E] A ciência abre a porta para um novo tipo de espiritualidade. / Consumimos o planeta com um apetite insaciável.


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